quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Biblioteca cinéfila obrigatória #13


ISBN: 0306802716
ISBN-13: 9780306802713
Format: Paperback, 420pp
Publisher: Perseus Publishing
Sales Rank: 375,899
Series: Da Capo Paperback Series

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Filmes em revista sumária # 38

O grande problema de «The Good Shepherd» não é tanto a sua morosidade nem o seu ritmo apastelado, nem a aparente impossibilidade da personagem de Matt Damon em envelhecer (tal a má caracterização de que é alvo a partir de certa altura); nem sequer o tom acentuadamente pomposo com que De Niro nos tenta incutir, nesta sua segunda incursão pela realização, a sua tese sobre alguns dos eventos em que a CIA esteve e está envolvida, a começar pelo da sua própria criação. Não, o que faz deste filme apenas uma fita de espionagem simpática é a sensação de confusão que dela emana involuntariamente: há personagens a mais e enredo a menos. Michael Gambon bate a palma a todos (uma saudação muito especial ao regressado Joe Pesci!), inclusive a um Matt Damon que se arrisca a tornar repetitivo - será que é tão bom actor ao ponto de parecer que não é?

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Parabéns a você:


Elizabeth Taylor faz hoje 75 anos. É uma das últimas verdadeiras divas do cinema. Mais palavras para quê?

Diferenças intra-ibéricas

No Metro alguém lia «Viajes por el scriptorium», a tradução em castelhano do último de Auster. E a estreia de «Inland Empire», o último Lynch, está a empolgar os fãs espanhóis. Por estas e por outras é que Lisboa não é Madrid.

Irritações dos Óscares

A omissão do facto do filme que deu origem ao filme vencedor ser de Hong-Kong e não japonês ... facto que só Scorsese corrigiu no acto de entrega do Óscar. Os discursos foclóricos de Forest Whitaker e Jennifer Hudson. Os intervalos da praxe. As músicas, todas elas horrorosas (porque não atrbuir-se Óscar só quando valha a pena?). O corte quase total de imagens da chegada dos convidados. A ignorância dos comentadores de serviço na TVI a tudo quanto fosse anterior aos anos 80. A ausência de De Niro (estará zangado com Marty?).

E, custa mas tem que ser: as minhas divas (à excepção da Paltrow) estiveram muito abaixo das suas potencialidades ... a começar pelas pestanas de Helen Mirren e a acabar nos penteados da Nicole e da Jodie (cada qual esquelética à sua maneira), passando pelo vestido horroroso da Dunst. Enfim, para o ano há mais.

Biblioteca cinéfila obrigatória #12


Hardcover: 608 pages
Publisher: Oxford University Press, USA (September 1, 1994)
Language: English
ISBN-10: 0195064100
ISBN-13: 978-0195064100

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Harold Lloyd


Ele há uma certa caixa de DVD por aí que merece ser comprada ... já!

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Óscares 2007: valeu a pena dormir só 2 horas!


Com efeito, não só valeu a pena o espectáculo em si mesmo como valeu pela distribuição dos ditos cujos. Aquele, afinal de contas, por causa da sobriedade e imaginação de Ellen, e pelo novo figurino do programa, muito mais ligeiro, fresco (aquelas sombras chinesas foram um achado!) e dinâmico. Aqueloutra pela estatueta dada a Milena Canonero pelo guarda-roupa de «Marie Antoinette» e pela sua menção a Kubrick, my master (sic). Mas também pela homenagem e pelo discurso de Morricone (pena foi que não dessem excertos dos seus temas para «Once Upon a Time in the West», de longe o sua melhor banda sonora). E por Scorsese, Marty para os amigos, um grandíssimo realizador que só é pena ter agora o reconhecimento da Academia enquanto tal; para dar e durar?

E em França, na véspera...

O palmarés dos Césares era este, com destaque especial para mais uma adaptação do romance imortal de D.H.Lawrence, «O Amante de Lady Chatterley».

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

A grande questão dos Óscares 2007 vai ser:

Será que vou aguentar acordado pela cerimónia, como fiz em duas excepções à regra? Se sim, aguentarei a estopada até ao fim, e terei fôlego para o humor de Ellen? Ou, indo para a cama, marcarei o despertador para cerca das 5h da matina, ou, simplesmente, porei o sono em dia? Tudo questões pertinentes.

Biblioteca cinéfila obrigatória #11


Duncan, Paul (ED)
Chatman, Seymour
Flexicover, 19.6 x 24.5 cm (7.7 x 9.6 in.), 192 pages

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Filmes em revista sumária # 37


Do que se trata em «Venus» não é de uma fita erótica de TV a hora tardia, mas de um retrato triste e desencantado de um actor veterano que insiste em levar até ao fim o seu lema de vida: viver pelo prazer; da bebida, dos amigos e do amor, mesmo que platónico (I'm impotent, of course, but I can still take theoretical interest, diz a certa altura - na circunstância ma jovem dos subúrbios que ele insiste em moldar qual Pigmaleão deslocado).

O filme é honesto, despretensioso e simpático q.b. para que valha um visionamento atento, mas teria tudo para passar despercebido não fosse ter por lá Peter O'Toole, essa velha glória do cinema britânico e mundial, sempre tão presente quanto ausente vá-se lá saber porquê. Ele está excelente e a páginas tantas, a personagem principal confunde-se com o verdadeiro O'Toole e vice versa, por isso, que Forrest Whitaker se cuide pois não creio que a Academia vá deixar passar em claro esta oportunidade de se redimir pela afronta de o ter esquecido em Lawrence.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Biblioteca cinéfila obrigatória #10


Steve McQueen immortalized by William Claxton
Flexicover, 19.6 x 24.5 cm (7.7 x 9.6 in.), 192 pages
USD 19.99 | GBP 11.99 | EUR 14.99 | JPY 2900.00
Taschen Editions

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Enquanto isso,


A taluda dos Césares (o boneco é esquisito, não é?) será depois de amanhã, um dia antes dos Óscares (que marcação homem-a-homem, hein?). Eis os nomeados.

Bolas, há quanto tempo não leio um Tio Patinhas?!

Acho que já não teria paciência para eles ...


Mas lembro-me das bichas gigantescas no Cinema Roma (agora pomposamente tratado por Fórum Lisboa), de miúdos e graúdos, lá pelos finais de 60, princípios de 70, desejosos de rir com as parvoíces de «Les Charlots».

Filmes em revista sumária # 36

«A Raínha» é um filme deveras curioso pois se por um lado sabemos que tudo aquilo é ficção (excepção feita aos factos públicos), por outro, não é sem razão que cremos tudo aquilo tenha realmente acontecido da maneira que Stephen Frears nos mostra. Mas há mais: «A Raínha» é muito mais que um «biopic» de ocasião, feito a bel-prazer de uma actriz, repleta de talento como Helen Mirren de facto é, desde os seus tempos de palco ou de papéis secundários na grande tela; ela está notável enquanto Isabel II, na perfeição da máscara e dos gestos, na voz e no olhar. Mais, apesar de todos os outros papéis estarem entregues (propositadamente?) a actores menores e, em alguns casos, completamente diferentes, fisionomicamente falando, das suas personagens reais que interpretam; o filme não perde com isso. Porquê?

Será Frears um realizador de tal modo excelente ao ponto de conseguir pegar no espectador. não se sabe bem como nem quando, e a partir daí não mais o largar? Ou serão os bastidores do poder, seja ele a realeza ou os eleitos, tão aliciantes para o povo que os vê apenas na TV que apesar de todos saberm que é ficção nos chega como realidade indesmentível? Será apenas porque a malograda Diana era muito mais que uma princesa de encher capas de revista, e a sua história um conto de Disney? Não se sabe. O que se sabe é que «A Raínha» é um portentoso argumento pró-monarquia e que continuará em exibição muito para além da cerimónia dos Óscares.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Parabéns a você!


Sidney Poitier faz hoje 80 anos! Que grande actor e que bela vida! Ei-lo em dueto/duelo memorável com Rod Steiger, num filme incontornável: «In the Heat of the Night» (1967)

Biblioteca cinéfila obrigatória #9


Flexicover, 19.6 x 24.5 cm (7.7 x 9.6 in.), 192 pages
USD 19.99 | GBP 11.99 | EUR 14.99 | JPY 2900.00
Taschen Editions

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Enquanto isso, no Canal Hollywood:


«Peeping Tom» (1960), a sublime e extravagante incursão de Michael Powell por territórios de Hitch.

Filmes em revista sumária # 35


Depois de Todd Field nos ter dado uma amostra do seu talento com «In the Bedroom», no já «longínquo» ano de 2001, este «Little Children» (quem traduziu para «Pecados Íntimos» deve-se ter preocupado em alargar o leque de potenciais espectadores...) revela-se a confirmação de um facto: Field, para além de ser um excelente director de actores, é um exímio psicanalista da libido das suas personagens, pois desta vez resolve entrar por um bairro residencial de classe-média adentro, escalpelizando as patologias, os desvios e as vergonhas daquelas, desde a dona-de-casa frustrada à descontente, do marido tarado ao falhado, passando pelos clubes de leitura e jogos de futebol entre amigos (para descontrair) e até, imagine-se, por um potencial pedófilo que insiste em ameaçar todas as crianças do bairro. Há também quem insista em regressar aos tempos de adolescência, e há quem sendo maior e vacinado se porte como uma criança.

Um filme muito ambicioso, com um argumento bastante interessante e contemporâneo, por certo, ainda com tempo para brincar com o sério. Não fora a sua excessiva duração e alguns tiques de permeio (o estarmos, por ex., perante mais um filme de matriz das personagens, ao jeito de P.T.Anderson, o que já aborrece ... e alguns excessos ao jeito de Solondz...), e estaríamos perante uma obra-prima do melodramático mais recente. Um filme que tem no encontro inicial entre Winslet e o futuro amante, ambos baloiçando os filhos, e nas sequências na piscina os seus pontos mais altos; e que tem ainda Kate Winslet e Jennifer Connelly (ainda que algo esquecida) ao seu melhor nível, e um narrador em «voz off» («à la Kubrick», de quem, por certo e muito justamente, Field terá ficado preso da senha «Fidelio) cuja ausência a partir do meio do filme se revela imprescindível. Ou como a verdade está na boca das crianças. Não sendo um filme fácil, também não será difícil, pelo que enhum espectador lhe ficará indiferente. Um dos grandes ausentes dos Óscares.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Começou o Fantasporto!

Nunca fui a este festival mas gostava de ir. O casal Dorminsky tem o meu maior aplauso, e bem gostava que por cá houvesse quem os imitasse e/ou suplantasse. Além disso conheço mal o Porto.

Biblioteca cinéfila obrigatória #8


Duncan, Paul (ED)
Eyman, Scott
Flexicover, 19.6 x 24.5 cm (7.7 x 9.6 in.), 192 pages
The Complete Films - ISBN: 3822830933
Editor: Taschen America Llc
Formato: Paperback

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Filmes em revista sumária # 34

O que «era» em «Flags of Our Fathers» de Spielberg, «é» agora de Samuel Fuller em «Letters from Iwo Jima». Essa é a grande conclusão que se pode tirar deste filme de guerra claustrofóbico, subterrâneo, mesmo, passado numa ilha, ou melhor, em buracos de uma ilha (meia-vulcânica meia-rochedo) que havia de mudar a história da 2ª Guerra Mundial ... aliás, este mesmo filme de Eastwood (melhor dizendo, esta 2ª parte do díptico dedicado ao episódio Iwo Jima) fica na história do cinema como pertencente ao lote do que melhor se filmou sobre aquele teatro de guerra, ombreando agora com filmes como «Tora, Tora, Tora» (de R.Fleisher) ou «Hell in the Pacific» (de Boorman). Neste filme, Clint, em vez de dar o protagonismo às sequências bélicas ou ao facilitismo dos bastidores «back home», resolve tomar conta do assunto pelo prisma do autor de «Baionetas Caladas» (1951), dando-nos um impressionante testemunho do dia-a-dia do soldado isolado, esquecido, irremediavelmente perdido à espera da inevitabilidade ... e fá-lo-no chegar de forma directa, através de cartas escritas pelos próprios soldados do Sol Nascente, cartas enterradas, porque nunca enviadas.

É certo que é curioso ver-se a tentativa argumentativa, vã, de fazer crer ao espectador que apenas os japoneses bafejados pelo contacto em tempos com a civilização norte-americana - o General Kuribayashi (um fabuloso Ken Watanabe; como sempre, aliás) e o Tenente-Coronel medalhado nas Olimpíadas de L.A. -, só esses conseguem ter o discernimento necessário para, não só gizarem um plano de defesa mais moderno e eficz, como para separarem disciplina rigorosa e honra de crueldade contraproducente, e lealdade e dever pela pátria, de obstinação bacoca. «Letters from Iwo Jima» tem uma impressionante carga dramática, não tanto pelo sangue, suor e lágrimas das suas duas horas e meia, mas pelo discurso directo do que vamos vendo, sabendo que se muito daquilo é ficção, outro tanto será realidade. Nesse sentido, os fãs de Spielberg preferirão «Flags of Our Fathers», os de Fuller, «Letters from Iwo Jima». Seja como for, eis uma justa e comovente homenagem ao Japão!

Batmobile à venda!


«One of the four original Batmobiles will be auctioned off this February in London. I can't believe it's expected to sell for only $150,000.», pode ler-se no artigo linkado. Não me chego a tanto, apenas quero reaver o meu kit da Corgi, 100% igualzinho ao desta foto.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Procura-se:

Sócio, tradutor (directamente do latim) e paginador para edição de Suetonius! Em alternativa, sócio para lançamento de editora de literatura popular (não confundir com literatura de cordel).

Biblioteca cinéfila obrigatória #7


ISBN: 0767919343
ISBN-13: 9780767919340
Format: Paperback, 544pp
Publisher: Broadway Books
Edition Description: REPRINT
Sales Rank: 81,137

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Il Carnevale è Venezia

Nestas coisas do Carnaval lusitano fico sempre sem graça e arrepiado só de pensar no frio que vão apanhar as «baianas» de Torres, Ovar e demais patetice militante. E que dizer do estatuto do Rei Momo (ou será mono?), geralmente «abrilhantado» por alguma estrela de novela ou apresentador de TV? Chega a ser patético.

Por isso, à falta de poder rumar até Nova Orleães e reviver o misticismo de antanho, mesmo que com adereços de agora, o melhor mesmo é imaginar-me no meio de San Marco, onde desembarco depois da carreira obrigatória da Linea Canal Grande.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Dei o braço a torcer


O que valeu foi o sonho de algumas músicas de «O Mundo (1993-2006)», o último de Rodrigo Leão.

Biblioteca cinéfila obrigatória #6


The Haunted Screen: Expressionism in the German Cinema and the Influence of Max Reinhardt
Author: Lotte H. Eisner
Format: Book (Illustrated), 360 pages
Publication Date: January 1969
ISBN-10: 0500500010
ISBN-13: 9780500500019

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Love means never having to say you're sorry.


«Love Story» (1970)

Haverá filme mais triste para se exibir em noite de namorados?
Contudo, foi isso que o Canal Hollywood fez ontem!

Entre o céu e o inferno


Ler-se a terrífica Erzsébet Báthory acompanhada pela celestial música de Bach para órgão pode parecer paradoxal à primeira vista, mas revela-se afinal algo de superlativo desde o primeiro minuto, o que pode tornar a «Dama de Ferro», subitamente, numa brincadeira juvenil.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Biblioteca cinéfila obrigatória #5


Sergio Leone: Something to Do With Death by Christopher Frayling
Paperback: 570 pages
Publisher: Faber & Faber (July 2000)
Language: English
ISBN-10: 0571164382
ISBN-13: 978-0571164387

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The Shadow over Innsmouth


Ora aí está um local que gostava de conhecer. Alguém sabe o verdadeiro caminho?

Assim não tem tanta piada, mas ...


Há quem diga que os romanos é que têm a «culpa» deste dia, quando não Chaucer e os seus «Canterbury Tales», que Pasolini haveria de adaptar definitivamente.

«Il Nuovo Cinema Paradiso» (1988)


Neste dia é bom que todos se inspirem nos 5 minutos mágicos finais deste filme de Tornatore, e vejam porque vale a pena andar por cá.

NR: A partir de hoje deixa de ser válida a regra de não colocar filmes online... mas é por uma boa causa!

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Biblioteca cinéfila obrigatória #4


Paperback: 669 pages
Publisher: Picador; Reprint edition (January 15, 1995)
Language: English
ISBN-10: 0312119267
ISBN-13: 978-0312119263

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Caídos nos cenários de Korda


Por «culpa» de Miss Pearls e do seu romantismo em volta do casal Nelson, dei por mim na Batalha de Nápoles e por ti naquela ponte de Londres. Estávamos em «That Hamilton Woman» (1941).

Nada de novo nos BAFTA


Na lista de premiados dos «Óscares» ingleses não houve nadinha a assinalar senão que a prata ficou quase toda em casa e que «The Queen» (e estou a falar de Helen Mirren) soma e segue.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Biblioteca cinéfila obrigatória #3


Author: Mark W. Estrin
Edition: Paperback
Publisher: University Press of Mississippi
ISBN: 1578062098

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A resposta à pergunta deu-a a TVI:

Sugestão vinda de um schloss longínquo:


«The Mystery Of The Leaping Fish» (o YouTube tem uma amostra, aqui) é uma alucinada história protagonizada por um jovem Douglas Fairbanks que interpreta a um detective... drogadicto!!! No filme pódese olhar coma ele se inxecta morfina contínuamente pra estar mais ou menos activo, detem aos delincuentes com métodos especiais (com cocaína!!), ademáis de tomar uma boa dose de opio!! O filme dende logo é divertísimo e certamente políticamente incorrecto, uma história na que colaborou Tod Browning... sabendo isto, agora mesmo cáseque se comprende tâo bizarra e peculiar história». E quem sou eu para duvidar do maior especialista do mudo?

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Haverá melhor acompanhamento musical?


E que melhor forma de continuar este dia do que ir trauteando o compasso romântico de Chopin, sob a maestria do seu melhor intérprete de sempre - Ashkenazy -, em noturnos, valsas e demais bandas desde duplo CD indispensável?

Se cá nevasse fazia-se cá ski


Com esta neve toda por ali e acolá, o que apetece é meter-me na minha Lancia Fulvia, da Politoys, devidamente apetrechada e rumar para as montanhas aqui do lado, ou, melhor dito, ao aeroporto de Luton, low cost, para dar o gosto ao bastões e demais atrelado.

«Flesh and the Devil»


Não foi em 1926, data daquele magnífico retrato da Portugália ali na parede, nem foi realizado por Clarence Brown; mas foi a 9 de Maio de 1993, em São Jerónimo e pelo Pe.Andrade. Desde então, choac.

Enquanto isso,


As minhas legiões romanas avançavam para território bárbaro. As quadrigas, os centuriões, os legionários a pé e a cavalo, as máquinas de guerra. Tudo no meu diorama.

Biblioteca cinéfila obrigatória #2


Title: The Complete Films of Laurence Olivier
Author: Jerry Vermilye
Publisher: Citadel Press
Year: 1992
Pages: 287
ISBN: 0-8065-1302-0

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quinta-feira, fevereiro 08, 2007

«Bones», episódio da vida real?


L'amore duraturo de Mântua, que tem vindo a fazer furor nos últimos dias, parece que vai ser investigado pela Drª Temperance Brennan , aliás Emily Deschanel, a estrela absoluta da simpaticíssima série da FOX. Para quando o desvendar do mistério com mais de 5.000 anos?

Biblioteca cinéfila obrigatória #1


Relié: 328 pages
Editeur : Calmann-Lévy; Édition : Éd. définitive (15 septembre 2004)
Langue : Français
ISBN-10: 2702135188
ISBN-13: 978-2702135181

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Começa hoje a Berlinale


E começa com um filme sobre Piaf. No dia 18 se saberá quem ganha o quê, ou seja, os Ursos.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Sleep! The most beautiful experience in life. Except drink.


Na programação da Cinemateca de Fevereiro salta à vista a homenagem a W.C.Fields, génio do burlesco mas tantas vezes olvidado ... na minha memória apenas imagens ténues de um filme que gostava de rever, «My Little Chickadee» (1940), aqui em parceria com a inimitável e impagável Mae West,

Os vencedores do Festival de Sundance:


Aqui.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Robert de Niro virá a Lisboa em Junho!

Tudo por causa do Lisbon Village Festival, aquele festival que ainda ninguém percebeu para que serve, quem o paga e porquê. De qualquer forma, é uma excelente oportunidade para ver ao vivo De Niro e, já agora, pedir-lhe um autógrafo.

«Uma Verdade Inconveniente» é um filme de visão obrigatória

Disso não há qualquer dúvida, mesmo que tenhamos dúvidas se uma conferência de Al Gore em terras da Lusitânia (dia 8, no Museu da Electricidade, em Lisboa) vale ou não 175.000 € (pagos pela EDP, Lexus, CML, entre outros; suponho), e se o facto de ter um Lexus, último grito, justifica o pré-requisito feito de um automóvel amigo do ambiente ...

Entre os Goodies e Moloch?


Nunca fui particularmente fã dos três senhores da foto, mas acho que falta ao debate uma boa dose de humor nonsense, mesmo que haja quem pense que no meio da discussão esteja Moloch, saído, não da câmara portentosa de Sokurov, mas dos altares púnicos onde se sacrificavam os recém-nascidos. Entre a razão e o coração, eis um grave dilema.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Enquanto isso


O Land-Rover verde com listas pretas juntava-se ao amarelo (com jaula na caixa aberta), ambos da série dos anos 60, na lista de espera do meu baú de souvenirs a rever.

Filmes em revista sumária # 33

A história não é nova, e está longe, muito longe de algum dia estar terminada, por mais conferências inter-governamentais e mais apelos a isto e aqueloutro. A verdade é só uma: está nas mãos do consumidor acabar-se com «diamantes de sangue», pelas de animais, caça de animais em vias de extinção, tráfico de madeiras exóticas, etc. É politicamente correcto que Hollywood filme o escândalo, mesmo que enviesado à partida; mas a novidade são três dias, logo, logo volta tudo ao normal.

Cinematograficamente falando, «Diamante de Sangue» é um filme de acção, banal e com carradas de cliché, que deixa o espectador a meditar q.b. no tema em questão, mas que não destoa na carreira do autor de «Glory», feita de filmes medianos, sobrevalorizados aqui e ali, sendo que no caso em apreço, não podemos deixar de perguntar no fim: sem a presença de Di Caprio (um exagero a nomeação da Academia) e Connely (esquecida, porquê?), o que seria dele? Por certo apenas a interpretação de Djimon Hounsou, um actor a fazer lembrar Woody Strode, mas no séc.XXI.

Keep looking at me. It helps to keep my soul from flying off


O que têm em comum a Índia inglesa, monges afegãos, o esoterismo maçon e Connery & Caine? «The Man Who Would Be King» (1975).


Um belíssimo filme, realizado por Huston e baseado em Kipling, e a não perder de maneira nenhuma sempre que a RTP Memória dele se lembrar. Fascinante.