segunda-feira, dezembro 29, 2008

Obituário: Robert Mulligan (1925-2008)


Nothing from that first day I saw her, and no one that has happened to me since, has ever been as frightening and as confusing. For no person I've ever known has ever done more to make me feel more sure, more insecure, more important, and less significant.

Para muitos trata-se do desaparecimento do autor do filme com a melhor interpretação de Gregory Peck, «To Kill a Mockinbird», mas para mim esta perda é uma oportunidade de revisitar, ainda que mentalmente, um dos melhores filmes de sempre sobre a adolescência e o primeiro amor: «Summer of 42». Com uma Jennifer O'Neil em estado de graça. E Legrand completando o trio deste filme inesquecível. E tudo logo em 1971, o teu ano!

Filmes em revista sumária # 125


A única sequência digna de nota em todo o filme é a que a imagem documenta, em que o alienígena salvador é interrogado por um terrestre obtuso. Moral da história: vale mais dar um minuto de tempo de antena à revisitação em DVD (porque a TV é esquecer...) do robot invasor do filme de Wise, da década de 50, do que duas horas do resto das nossas vidas a esta chachada pseudo-séria do novo milénio chamada «O Dia em que a Terra Parou».

Grafonola ideal (33)


«Cruel Town» (2003)

Com um Tack så mycket, ao Júlio Amorim.

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Obituário: Harold Pinter (1930-2008)


Incapaz de tecer tão justo memento quanto o que a minha amiga MJP escreveu no DN («A palavra como "arma mortífera"» ou o sentido elogio que o nosso amigo Silva Melo por várias vezes teceu sobre ‘o’ autor da segunda metade do séc.XX; só para dizer que as televisões nacionais deveriam fazer serviço público e programar, cada qual, as peças que Pinter viu serem adaptadas e os argumentos que ele mesmo levou à televisão e ao cinema. E eu começaria por aquele fabuloso momento da palavra, que Laurence Olivier levou ao pequeno écran em 76: «A Colecção».

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Daddy, teacher says every time a bell rings an angel gets its wings.


«It's a Wonderful Life» (1936)


FELIZ NATAL!

Filmes em revista sumária # 124


«Quatro Noites com Ana» é o reencontro com o cinema de Skolimowski, que é como quem diz com um dos autores mais interessantes da filmografia polaca, a modos que o realizador polaco mais francês das últimas décadas. Desta vez cheira a Chabrol: drama com contornos obsessivos e policiais, meio rural, personagens sem rumo, clima por vezes sufocante.

domingo, dezembro 14, 2008

If only you could see what I've seen with your eyes!


Na noite passada, a enésima revisão da matéria dada, em disco primeiro da soberba edição para coleccionador de um dos melhores filmes de sempre, e o meu 2º mais-que-tudo.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Peregrinação Interior II - O Anjo da Esperança

Como diz, e bem, o autor do Estado Civil, aquele livro de Alçada Baptista é mesmo «um livro fundamental para qualquer pessoa que queira pensar o catolicismo português», e por isso era leitura obrigatória para os candidatos à UCP. Um belo livro, denso e grande, mas um belo livro.

Desde dia 8,


Que Gaspar, Baltazar e Belchior (*) são figuras de cartaz junto ao presépio do Menino Jesus. O mesmo presépio desde há 45 anos e assim vai continuar.

Foto retirada do Miss Pearls

terça-feira, dezembro 09, 2008

Quatro noites, quatro filmes:


«Goldfinger» (1964)



«Bullit» (1968)



«The Desperate Hours» (1955)



«Marathon Man» (1976)

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Vive le cinéma (10)

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Filmes em revista sumária # 123


No que toca a Ridley Scott confesso que fico perplexo com a evolução que a sua filmografia levou a partir de «Legend». Até então, e inclusive, os seus filmes eram da mais pura filigrana visual, histórias do fantástico, muito ambiente, enfim, cinema de outro gabarito. Mas com o tempo, parece que Scott quis que o seu cinema fosse mais abrangente e daí à vulgaridade, aqui e ali disfarçada de ‘blockbuster’, foi um ápice, parecendo que em concorrência directa com o mano menos dotado, Tony de seu nome. A ver vamos se algum dia voltaremos ao antigamente.

Desta vez, em «Body of Lies» Ridley Scott incorre espionagem adentro, misturando os bons da CIA com os bons dos homólogos do Médio-Oriente, e dos maus daqui com os maus de acolá, por entre a habitual pirotecnia militante sempre que alguém resolve rodar um filme que meta este assunto, mais explosão menos explosão, mais deserto menos deserto, mais cliché menos cliché. Vale ao filme um Di Caprio que continua a apostar, e bem, em mudar a sua imagem, tudo o mais é fastio a que nem um pacote de gomas dá algum sabor.

Vive le cinéma (9)

Anteontem, as 3 estiveram em Madrid. Para quando Lisboa?


Nicole Kidman



Scarlett Johansson



Eva Mendes

No Dia de São Nunca. Que é como quem diz: seria mais certo o mar dar batatas e o céu em chamas se tornar.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Sobre Leonardo:


«Aujourd'hui encore, nous sommes frappés para l'entendue de sa soif de savoir. La connaissance, la liberté et l'anticonformisme servis par la beauté graphique sont les ingrédients d'une aventure intellectuelle unique qui demeure fascinante»

(Clémence Revest)

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Vive le cinéma (8)






Paris est tout petit pour ceux qui s’aiment d’un aussi grand amour.
«Les enfants du paradis» (1945)

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