sexta-feira, outubro 31, 2008

It's Halloween, everyone's entitled to one good scare


«Halloween» (1978)

A 31 de Outubro de 1989


Dançou-se, e bem, a Lambada, naquela festa da UAL, e há-de dançar ainda mais, muito mais. Beijinho!

quinta-feira, outubro 30, 2008

Grafonola ideal (22)


«The Wall» (1979)

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Enquanto isso, ontem, em Lisboa:


Revivia-se, junto à CML, Jimmy Hoffa, não em realização de Norman Jewison, muito menos de Kazan mas com actores, produtores e realizadores de trazer por casa.

Filmes em revista sumária # 118


À partida, poder-se-ia pensar que «W era mais um manifesto anti-Bush, alinhado pelo oportunismo fácil que singra no meio cinematográfico, cíclica e claramente enviesado, diga-se, para um dos lados da balança do campo eleitoral norte-americano, e dado o c.v. de Oliver Stone nestas coisas das bios a políticos. Contudo, seja por vontade deste último, seja porque, de facto, a personagem central do filme é de tal modo genuinamente americana, a verdade é que «W» cedo se revela como um retrato simpático do homem mais poderoso do mundo, visto não tanto como um safado exterminador de árabes mas antes como um cowboy atirado para a ribalta da política por razões que a razão desconhece, e que nada tem a ver com a política de salões, feita de intrigas e terríveis ‘cabalas’. Custa a acreditar como é que tal é possível na maior democracia do mundo, mas W. é o que é, a mais não é obrigado e a culpa não é dele nem de quem o elege, mas antes de quem o permite: o sistema.

Cinematograficamente falando, «W» é um biopic acima da média, embora com alguns pontos mortos, sobretudo quando abarca os tempos de juventude de W., claramente descompensados, quer a nível de precisão histórica e ‘memória descritiva’, como de fôlego de argumento. O filme sobe de patamar sempre que a acção passa à sala oval e demais lóbis. Josh Brolin está um magnífico actor. Realce para as aparições de Richard Dreyfuss, um soberbo actor que nunca encontrou o verdadeiro estrelato (só a ele se deve), e de Stacy Keach. Stone comporta-se bem: não há piruetas de câmara nem música estonteante.

terça-feira, outubro 28, 2008

Grafonola ideal (21)

segunda-feira, outubro 27, 2008

Filmes em revista sumária # 117


Sucesso do ano em França, este « Bem-vindo ao Norte» (no original, o intraduzível « Bienvenue chez les Ch`tis») é uma comédia deliciosa e despretensiosa sobre os usos, costumes e pronúncias das gentes de Nord-Pas-de-Calais, que é como quem diz, da região mais a nordeste de França, paredes meias com a Bélgica, vista pela generalidade dos franceses de forma estereotipada, como sendo gentes e modos pacóvios, primários, mesmo; enregelados pelo frio e pela chuva impiedosa e persistente, assim a modos que os Açores cá do burgo. O filme está muito bem interpretado, é simples, sentido, linear e eficaz, que é como quem diz, diverte.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Hoje, na RTP Memória




«O Senhor da Guerra» (1965)

Um belo filme de Franklin J.Schaffner, no princípio de muitos sucessos. E Charlton Heston em estado de graça. Uma boa noite!

quarta-feira, outubro 22, 2008

Grafonola ideal (20)


«One_Step_Beyond...» (1979)

Alguns dos que passaram pelo Odéon:


Depois da estreia «A Viúva Alegre», de Stroheim, o filme de abertura do Odéon, em 1927.


(estreado a 20/6/1928)



(estreado a 30/3/1938)



(estreado a 25/4/1945)



(estreado a 4/2/1934)



(estreado a 5/2/1941)



(estreado a 4/12/1940)



(estreado a 12/12/1928)

terça-feira, outubro 21, 2008

Cinema Odéon, sempre!


A Câmara Municipal de Lisboa promove até dia 24 a recolha de ideias, sugestões e projectos de cidadãos com vista a dar corpo ao Orçamento Participativo do ano que vem.

Sem pestanejar, já lá coloquei o 'meu' Odéon. Agora só falta ele ter milhares de votantes para que a sua reabilitação se concretize.

Força Erich Von Stroeheim, James Whale, Serguei Eisenstein, Fritz Lang, Alfred Hitchcock e todos os realizadores e actores que fizeram daquele sala com quase 81 anos de vida o mais bonito cinema de Lisboa ainda de pé!


Toca a votar entre 8 e 14 de Novembro!


Foto: JF São José

Grafonola ideal (20)


«Reggatta de Blanc» (1979)

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Esta semana, na Cinemateca:

segunda-feira, outubro 20, 2008

Filmes em revista sumária # 116


À primeira vista, i.e. visionando o trailer de «Max Payne», parecia que havia bons motivos para ir até ao cinema, mas a coisa esfuma-se ao fim da primeira meia-hora: trata-se de uma fitosa banal, de pancadaria e violência, ao jeito de um Seagal ou de um Van Damme, de certa forma bem adornado com bons efeitos especiais, e toda e qualquer possibilidade de cerzir a malha do enredo com alusões ao imaginário dos mitos e lendas, e ao sobrenatural, mesmo, gora-se com o rodar da bobine. O vilão da ocasião é pura e simplesmente risível. Tudo o resto em volta deste filme é pura efabulação: o filme é aquilo e só aquilo e é mau.

Philosophers! Their brains are full of mildew!


«Demetrius e os Gladiadores» (1954)

Esta noite, na RTP Memória, depois de passar mil e uma vezes por toda uma tv cabo. Um dos mais aparvalhados filmes de romanos, com um dos actores mais aparvalhados de sempre: Mature. Este blogue também é feito destes momentos.

Grafonola ideal (19)


«Breakfast in America» (1979)

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quinta-feira, outubro 16, 2008

Filmes em revista sumária # 115


Cédric Klapisch pode não ser dos melhores realizadores franceses da actualidade mas tem queda para filmes em matriz, feitos de mosaicos váios, a partir de colagem e cruzamentos de várias personagens que, por uma razão ou por outra se cruzam nem que seja por momentos. Geralmente tem bom gosto e desta vez volta a ter:

Diálogos muito bem conseguidos, ditos e interpretados, desta vez, por um trio de eleição: Binoche (sempre uma lufada de ar fresco em tudo quanto entra, mesmo que em filmes parvos, que não é o caso), Luchini (um actor fabuloso que vive na sombra de terceiros, como eterno secundário) e Romain Duris (um dos melhores actores franceses da actualidade mas com excessiva tendência para doenças do foro cardíaco...).

Paris serve aqui de 'leit motiv' para um melodramático homónimo (é Paris como podia ser qualquer outra metrópole) bem ao jeito do realizador, contendo uma série de mensagens, mais ou menos óbvias, com destino pré-formatado, que se compreendem mas que cheiram a 'déjà vu'. Fora isso, o filme tem bastante humor, é rodado a bom ritmo e não se pode dizer que seja um daqueles pastelões carregados de mensagens, com cartilha encartada. Filme descomplexado, ligeiro e optimista, apesar de tudo.

terça-feira, outubro 14, 2008

Grafonola ideal (18)


«Clues» (1980)

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Numa das praças mais bonitas do mundo:


Places des Vosges

Eis onde neste momento se encontra o melhor escriba feminino da blogosfera.


(Foto)

Filmes em revista sumária # 114


«Savage Grace», de Tom Kalin, contando a história macabra de incesto, e demais desvios sexuais e maníaco-depressivos, na família Baekeland (supostamente do conhecimento público), é um daqueles filmes que não deixa ninguém indiferente, na circunstância provocando (aposto que na maior parte dos casos) um imenso sentimento de reprovação, quando não de repulsa, mesmo correndo o risco de ser politicamente incorrecto. É verdade que a moral da história é: fossem eles pobres e trabalhassem eles e nada daquilo teria acontecido. É verdade que este tipo de personagem, sinuosa e enigmática, cai que nem uma luva à inclassificável Julianne Moore. É verdade que as interpretações estão perfeitas. É verdade que aqueles tempos fascinam.

Mas também é verdade que uma boa reconstituição de época (com menor ou maior passagem de modelos, aliás) e uma boa encenação não fazem um bom filme. No fim, há um certo enfartamento e uma grande dose de revolta: que diabo, nem todos os ‘meninos da mamã’ dão naquilo, nem Espanha e os espanhóis são como o filme os ‘pinta’. Público-alvo e ‘embrulhos’ à parte, o comentário final é: estava-se mesmo a ver que só podia dar naquilo.

segunda-feira, outubro 13, 2008

Grafonola ideal (18)

Pedindo perdão a Ariosto


E por força de lembranças de há um ano, envolvo-me de forma voraz na leitura de um bom livro de viagens, de Durrell, «Carrossel Siciliano».


NR: Foto de edição em inglês, não por snobismo militante mas por ausência de capa dos Livros do Brasil.

E Casanova fugiu


Sem que antes, em edição impressa a caracters "Bell" (lançados em 1931 pela Monotype, reprodução das matrizes criadas por Richard Austin para Graham Bell (1746-1831) em 1788, nota da editora), tenha deixado de desancar no senhor que se segue, da forma que também se segue, sobre uma edição da Portugália que se há-de seguir:

«À minha história não darei o título de confissões, porque, depois de tal título ter sido manchado por um extravagante, já não consigo suportá-lo; mas será uma confissão se alguma vez as houve»

sexta-feira, outubro 10, 2008

Grafonola ideal (17)


«The Queen is Dead» (1986)

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Vai uma visitinha a Paris?


«Paris» (2008)

Hoje, no São Jorge, mais um filme da 9ª Festa do Cinema Francês, desta vez o último de Klapisch. Oxalá valha a pena, que nisto de Paris menos que o óptimo é logo mau.

quinta-feira, outubro 09, 2008

Grafonola ideal (16)

«Flash Gordon em destaque no Festival de BD da Amadora»


Assim começa uma notícia do Diário de Notícias acerca da menção justa ao meu super-herói favorito. Tenho saudades das idas ao quiosque do assassinado Café Montecarlo para comprar aqueles fascículos (escassos) que foram publicados no antigamente. Tenho saudades do serial com Buster Crabbe, de 1936-1940, na RTP2, cujos primeiros episódios recuperei há anos em VHS. Tenho esperança que alguém edite a obra máxima de Raymond, devidamente cuidada, ao jeito do que está a ser feito em relação ao Príncipe Valente. Parabéns, Amadora!

«Monsieur Klein»




Um dos melhores filmes de um dos melhores realizadores de sempre, totalmente olvidado nos tempos que correm. Um cinema feito de elegâncias, inteligência e subtilezas. Além do mais, no caso vertente, uma história intrigante, a apelar à imaginação, com um superlativo Delon. Trata-se de cinema mais do que de autor e mais do que 'francês'. Hoje, às 19h, na Cinemateca.

terça-feira, outubro 07, 2008

You're going to look pretty silly with that knife sticking out of your ass.



«High Plains Drifer» (1973)

Há poucos minutos, passou por esta cidadezeca sem nome um justiceiro, também ele sem nome, transformou-a num inferno e vingou os mortos, de que ele também fazia parte. A tiro de colt e a chicote. Era o tempo dos grandes westerns dos anos 70, com um Eastwood em estado de graça. A sequência na barbearia é puro êxtase. Imperdível.

segunda-feira, outubro 06, 2008

Grafonola ideal (15)


«Atom Heart Mother» (1970)

Há poucos minutos:

- Is your name Buster Daniels?
- Well, it was before I married.






«The Sugarland Express» (1974)

Grafonola ideal (14)