quarta-feira, novembro 26, 2008

Grafonola ideal (32)

Keaton é contagiante


A perseguição infernal e final de «Seven Chances» (1925). Buster Keaton é de facto um autor. Muito mais que Lloyd ou Chaplin. Psssiu.

Vive le cinéma (7)








De notre naissance à notre mort, nous sommes un cortège d'autres qui sont reliés par un fil ténu.
«La belle et la bête» (1945)

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segunda-feira, novembro 24, 2008

Grafonola ideal (31)


«Ramones» (1976)

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You looked inside me...


Descubra as diferenças


Foto de «Girl with a Pearl Earring» (de Eduardo Serra e Scarlett, que o resto é zero)
Quadro (de Vermeer)

Vive le cinéma (6)









Le souffle ténu qui filtrait des lèvres du Rital les rassura.
Le gonze, on ne l'avait pas dessoudé.

«Du rififi chez les hommes»

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Pier Angeli

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Filmes em revista sumária # 122


Notas prévias: Ainda não li o livro de Saramago; uma coisa é um livro, uma outra, bem diferente, é um filme; haver manifestações contra este filme é a prova que o mundo pirou. Dito isto, há filmes que me compelem a ler o livro que lhe deu corpo e vice-versa. Por outro lado, há muito poucos casos em que a adaptação cinematográfica é fiel ao livro ou, ainda, em que o filme está ao nível do livro. Mas raríssimo é o caso em que um livro é pior do que o filme que o adaptou.

Enquanto objecto cinematográfico não se pode dizer que «Ensaio sobre a Cegueira» seja um mau filme, que não é. E, certamente que não deve ser visto como filme catástrofe, nem como mero episódio LP da ficção científica de uma «Twilight Zone», que não pretende ser, pois a carga simbólica do estado de cegueira é óbvia e só mesmo desconhecendo por completo a obra do escritor se poderá confundir as coisas: «Ensaio sobre a Cegueira» não é ficção científica, é ensaio, e ela existe, oh se existe. Basta desbravar a linha editorial dos telejornais que diariamente nos assolam o quotidiano, alertando-nos para que também nós não nos findemos na nossa cegueira. Ela existe e é militante. Manifesta-se pontualmente e está prestes a disparar nas mais variadas barbaridades contra-natura, se a ocasião lhe for propiciada.

Um filme com uma mensagem destas, claramente, teria que assentar em duas coisas: uma narrativa poderosa e uma fotografia assombrosa. A segunda, consegue, a primeira, falha. A primeira confunde-se toda, imersa que está em um entendimento do 1º grau a algo que deve ser profundo, intimista e pessoal - humano. Meirelles devia ter sabido contornar as dificuldades e coser as pontas (exemplo recente disso foi «Happening», de Shyamalan).Em vez disso, desgasta-se a explicar os pormenores todos, tintim por tintim, quando a metáfora, melhor dizendo, a parábola fala por si.

domingo, novembro 23, 2008

Sobre a fidelidade:


«De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.»


Vinicus de Moraes, «Soneto da Fidelidade».

Por sinal, fiquei a saber muito recentemente, que o mesmo foi escrito em Portugal, mais propriamente no Estoril, aquando da passagem de Vinicius pelo Hotel Paris, entre 7 de Setembro e 4 de Outubro de 1939. Fiquei a sabê-lo na agenda cultural da Câmara Municipal de Cascais, a quem agradeço tão boa informação. Acontece, porém, que há um equívoco que gostava de ver esclarecido: no último verso da primeira quadra, sempre o escutei 'dele se encante mais meu pensamento' e não, como aparece no texto da agenda cultural, 'dele se engane mais meu pensamento'. Será que Vinicius escreveu dois versos diferentes? Alguém esclarece?

Sobre a juventude:

«…E talvez o enigma do teu encanto não seja o de conseguires tudo mas a possibilidade de pensares que consegues tudo …»

Turgenev, em «O Primeiro Amor».

quinta-feira, novembro 20, 2008

Vive le cinéma (5)

Grafonola ideal (30)

quarta-feira, novembro 19, 2008

Deve ser uma experiência extraordinária ...


Uma descoberta assim: Les Secrets du Trésor de Saqqara.

terça-feira, novembro 18, 2008

Vive le cinéma (4)






Bons ou mauvais, c'est toujours avec les étrangers que nous aurons la guerre!
«Les Disparuts de Saint-Agil» (1938)

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Mae West

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segunda-feira, novembro 17, 2008

Grafonola ideal (29)


«Some Girls» (1978)

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Vive le cinéma (3)






Avant, j'avais un chien. Il m'embrassait, lui !
«Boudu sauvé des eaux» (1932)

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Grafonola ideal (28)


«The Joshua Tree» (1987)

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Vive le cinéma (2)







Avec deux malheurs on peut faire une grande catastrophe.
«Hotel du Nord» (1938)

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