quinta-feira, setembro 30, 2010

Wilma!


Os Flinstones, a família mais conhecida das várias personagens saídas do génio e da paleta da dupla Hanna & Barbera, fazem 50 anos e são, portanto, objecto de muitos parabéns. Uma salva de palmas para Fred, Wilma e Peebles, mas também, claro, para os vizinhos Barney e Betty, tal como para o inesquecível Dino.

Obituário: Arthur Penn (1922-2010)


Aos poucos vão-se todos os grandes e vão ficando só os pequeninos. Penn é um dos meus realizadores de (p)referência. Faz parte de uma geração de grande estirpe, com forte empatia pela TV, e caracterizava-se por uma aparente secura e uma evidente teatralidade literária dos seus filmes, mesmo naqueles (por sinal os meus preferidos) em que tal pareceria impossível, os westerns «The Left Handed Gun» e «The Missouri Breaks» (grande e esquecido filme ... e quero cá saber se o público não aderiu!), por exemplo. Era um humanista e não tem um único mau filme, mesmo na sua fase pós-sucesso, que é como quem diz pós-anos 60. Recordo, rindo, a vez que ainda pequeno vi o seu «Pequeno-Grande Homem» num cinema de Marbelha, inevitavelmente dobrado em castelhano.

terça-feira, setembro 28, 2010

E voltou a haver Ferrari!


Una vittoria dai grandi numeri. Desta vez em Singapura. E vai no bom caminho. FORZA.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Colados para sempre #20

As últimas de Danny Boyle



«“127 Horasé o último filme de Danny Boyle, autor de “Slumdog Milionaire”. Retrata a angústia de um homem que se vê preso num canyon nos EUA. Contém uma sequência tão dura que durante a sua projecção no Festival de Cinema de Toronto, provocou desmaios e um ataque de pânico.

O filme, baseado em factos reais, conta a história do alpinista norte-americano Aron Ralston que ficou preso debaixo de um pedra durante quase cinco dias num canyon isolado a sudoeste do Utah, em Maio de 2003, e para se libertar, tomou a decisão de amputar o próprio braço.

A dureza das imagens obrigou mesmo à intervenção dos serviços de urgência para ajudar algumas pessoas que alegadamente ficaram em estado de choque, segundo o crítico de cinema do site TheWrap, John H. Foote.

O crítico de cinema diz, no entanto, que as imagens em causa não são gratuitas e que “o filme precisa desta sequência,” para ajudar o espectador a perceber a decisão tomada pela personagem



Fonte

quinta-feira, setembro 23, 2010

I can work for the lord as well as the devil!


Enquanto isso, o vilão de Omar Sharif fica encandeado pelo ouro que não existe no desfiladeiro, este revolta-se e faz desmoronar sobre ele e demais gananciosos entulho e mais entulho, e um envelhecido Peck dá por si como ganhador de brinde sob a forma da sueca Camilla Sparv. Um bom western de Jack Lee Thompson, com a curiosidade da canção tema ser da autoria de Feliciano.

Buscando desesperadamente pela Éboli


Por causa de Pastrana, em busca pela Princesa de Eboli, a mulher mais sexy e a pala mais fétiche do seu tempo. Na falta dos originais, o homónimo, de Almudena de Arteaga. Parece que está esgotado, já percorri Lisboa inteira.

quarta-feira, setembro 22, 2010

No Outono de Arcimboldo


Desde as 10h15 de hoje e até dia 21 de Dezembro.

segunda-feira, setembro 20, 2010

Filmes em revista sumária # 224


Um Sam Raimi rejuvenescido é o que se deseja que haja depois deste magnífico «Drag Me To Hell», e que regresso do autor de «Evil Dead» ao cinema de terror o mantenha em plena forma, e a tentação de coisas como «O Homem-Aranha» sejam objecto de maldição da cabra, vulgo Lâmia. A história é simples, quiçá já vista noutro momento e em alguns momentos previsível, mas Raimi consegue, muito por força do tom em crescendo que incute à acção, que isso seja secundário em prol do terror, puro e duro, bem pontuado, há que dizê-lo, por momentos gore e algum humor negro digno de nota. O genérico inicial (com as suas sombras e as gravuras terríficas) faz prever uma boa hora e meia de terror e o twist final é tão bom quanto previsível, infelizmente … para a personagem da incansável Alison Lohman.

sexta-feira, setembro 17, 2010

The question of death selection may be the most important decision in your life.


Enquanto isso, John Frankenheimer consegue que Rock Hudson não seja tão canastrão quanto é costume, impedindo-o de ser empecilho à narrativa sufocante de «Seconds». Um filme desconcertante, mistura de ficção científica e policial, a fazer lembrar os melhores episódios de «Twilight Zone», e produto apetitoso para inúmeras remakes. Além disso tem uma fotografia de James Wong Howe verdadeiramente assombrosa, mais uma, diga-se. Mais um bom filme, fora de horas, no Hollywood.

Colados para sempre #19

Monopoly comemora 75 anos


E o meu da Majora (da qual,infelizmente, não descobri nenhuma foto) acaba de fazer 38 anos, continua completo e em óptimas condições físicas, caixa incluída. E odeia o seu mais recente primo repleto de bonecada avulsa como tentativa de ganhar meninos e meninas à consola.

Curiosa a minha dupla obsessão pelo bairro azul claro da Rua do Ouro & Rossio e pelo lilás da Fernão de Maglhães & Campo Grande (as cores da versão americana são diferentes). Sempre gostei de passar na casa da partida e receber 2 notas amarelas, contudo, caio frequentemente na 4ª casa logo a seguir..

quarta-feira, setembro 15, 2010

Há 120 anos


No centésimo vigésimo aniversário de Agatha Christie, as imagens que se me chegam do baú respectivo são quase sempre de três tipos: os múltiplos livrinhos da Colecção Vampiro (leia-se os de bolso com capas geralmente magníficas, que dos gigantes nunca gostei), em que tropeçava frequentemente e antes de purga literária que lhes deu sumiço por causa de mudança de gosto repentina (e que chatice tentar reavê-los!); Poirot (por Ustinov e David Suchet) e Torquay, sua terra natal, em que um dia haverei de pernoitar por mais chuva que lá apanhe durante o Verão.

Obituário: Kevin McCarthy (1914-2010)


Era um dos actores secundários mais produtivos de Hollywood e da TV. São inúmeros os papéis que ficam para sempre, ou enquanto a tecnologia o permita, e fardando a militar terão sido dezenas. Fazia tão bem de espião falso quanto de oficial intransigente ou de personagem de Tchekov. Mas haveria de ser como Dr. Miles Bennell, o médico que assiste desconfiado à transmutação dos seus concidadãos em veículos alienígenas, em «Invasion of the Body Snatchers», de 1956 e por Don Siegel; que acabaria por ser rotulado nos anais do cinema.

Colados para sempre #18

terça-feira, setembro 14, 2010

«They Call Me MISTER Tibbs!»


Poitier dá seguimento à sua famosa personagem de «In The Heat of The Night», mas aqui já detective estrela em São Francisco, com direito a Mustang e tudo tal qual Bullit. O filme é tipicamente anos 70 e como tal imune a qualquer decalcomania de trazer por casa. A música é soberba, não fora ela de Quincy Jones. Mais um belo filme de Gordon Douglas. Passou ontem no TCM, um canal em assinalável melhoria no que toca à programação portuguesa.

segunda-feira, setembro 13, 2010

A right to the jaw. A left to the face. Boy, is he a killer. Is he murderous.


«They Made Me a Criminal», um filme soberbo do génio da coreografia, Busby Berkeley, e com um portentoso Garfield, um daqueles malogrados actores que marcaram uma geração. Inesquecível, tal como os vinte e poucos filmes que protagonizou, à cabeça «We Were Strangers», «Body and Soul», «The Postman Allways Rings Twice» e, claro, «He Ran All the Way».

domingo, setembro 12, 2010

Don't make an issue of my womanhood.


«Ninotchka»

Obituário: Claude Chabrol (1930-2010)


Mestre do policial rural, o cinema do autor de «Le Boucher» é um cinema inteligente, irónico, inovador, crítico, com os seus "inimigos de estimação", e brutal, em grande parte dos casos, numa palavra: humano. Sinceramente, tinha-me habituado a quase todos os anos ter uma estreia assinada por ele. Vai ser difícil restringir-me aos filmes da TV, às retrospectivas esporádicas e/ou oportunísticas, e aos DVD. Preferência das preferências: «Les Fantômes du chapelier».

Hoje é dia de Ferrari

sexta-feira, setembro 10, 2010

Colados para sempre #17

quinta-feira, setembro 09, 2010

O Africano


Será que no Sábado, na visita guiada por mão douta às Tapeçarias de Pastrana, poderei levar a colecção de cromos da História de Portugal, de 68?


É que gostava de mostrar o cromo desenhado por Carlos Alberto Santos, retratando o feito heróico do porta-estandarte alferes Duarte de Almeida, aquando da derrota de D. Afonso V em Toro, em 1476; defendendo-o com os cotos e os dentes, depois de lhe deceparem as mãos à espadeirada.

quarta-feira, setembro 08, 2010

Filmes em revista sumária # 223


Não é por nada mas este «Vincere» talvez seja o melhor filme da carreira de Bellocchio, essa é que é essa, e não era fácil que o fosse, pelo tema e pela tentação . O filme além de trazer para a ribalta o nome e a história trágica de Ida Dalser, uma das amantes (e talvez mulher de facto) de Mussolini (muito antes, claro está, da Petacci), e do filho de ambos, é contudo, e de facto, um magnífico cruzamento entre o documentário histórico (óptima a opção de Bellocchio de não colocar imagens daquele enquanto já líder que não as reais) e o melodrama à italiana, aliás, o cerne da relação de Itália com o Duce.

terça-feira, setembro 07, 2010

Colados para sempre #16

segunda-feira, setembro 06, 2010

A minha moto:



Entre tanta BSA, Norton, Triumph, Moto Guzzi, Derbi, Aprilia, Honda, Ducati, Suzuki, Kawazaki, BMW, Indian, hesito sentimentalmente entre a Harley de meu avô, de 1929 (a cara chapada da da foto abaixo), e que só conheci de foto em sépia, e a miniatura MV Agusta de 1968 (a popular "Ti Agusta"), com a qual Agostini se haveria de tornar campeonissimo, e que conhecia dos écrans; na eleição da "minha" moto.

Filmes em revista sumária # 222


Mais um filme sobre os traumas da guerra, o regresso a casa, a inadaptação do regressado ao que mudou, o drama da eventual irreversibilidade da mudança, física e emocional, etc. Desta feita é Jim Sheridan a dizer presente, e o Afeganistão talibã, o factor desestabilizador para uma família em estado de amor, mas já de si motivo de sobra para drama.

«Brothers» não é uma obra prima, longe disso, mas é um filme escorreito e honesto, assente fundamentalmente no desempenho dos actores, principais e secundários, mas sobretudo do triângulo formado pela luminosa Natalie Portman, pelo aparentemente opaco Jake Gyllenhaal e por Tobey Maguire em nova tentativa de descolar do «Homem Aranha».

sexta-feira, setembro 03, 2010

I don't think I like being in love. It puts a bit in my mouth


«The Furies» (1950), mais um grande western de Anthony Mann, desta vez com a indomável Barbara Stanwyck e o inimitável Walter Huston, com base em romance de Niven Busch (who else?). Mais um filme a passar na tv a horas vergonhosas.

Colados para sempre #15