sexta-feira, agosto 31, 2012

A Beleza. Por:

Filmes em revista sumária #358

«360» gira 360º em volta da máxima de que só se vive uma vez (apesar de a Bond ter sido dada mais uma oportunidade...) e do que fazemos nós, mortais, da nossa vida, sabendo disso mesmo. Bom, Fernando Meirelles faz uso de uma apurada direcção de actores e consegue algumas cenas de ainda mais apurados momentos (ex. o monólogo de Hopkins, em sede de reunião de AA; os diálogos «cortantes» … no Mercedes, entre o guarda-costas russo e a maninha da prostituta eslovaca … talvez a melhor de todas as cenas… e aquelas outras no aeroporto, entre o tarado Tyler (Bem Foster é um secundário fantástico!) e a fugitiva Laura); e recorre a uma banda sonora já indispensável a qualquer CDteca que se preze. Mas, mesmo sem ler Schnitzler, aposto que não tem comparação possível com o argumento algo simplório de «360»; mas, também, não deve ser nada fácil compor um filme-mosaico, e logo tentando abranger a totalidade do horizonte, e ainda por cima com um naipe de actores tão conhecidos. Seja como for, o filme resulta bem, e o final feliz entre Jude Law e Rachel Weisz faz-nos a todos mais felizes, a mim fez.

quarta-feira, agosto 29, 2012

A Beleza. Por:

terça-feira, agosto 28, 2012

Finalmente, «The Killing» revisto comme il faut:

You'd be killing a horse - that's not first degree murder, in fact it's not murder at all, in fact I don't know what it is.

Afinal, quando é que estreia?

«Fausto», do superlativo Sokurov?

segunda-feira, agosto 27, 2012

Filmes em revista sumária #357

Convenhamos que o «Legado de Bourne» não era grande coisa, pelo que este novo filme do “filão Jason Bourne” não aparentava nada de por aí além, o que se confirmou: Jeremy Renner não é canastrão mas, aparentemente, é mais limitado do que se supunha ser, mas a mais não foi obrigado, essa é que é essa. Talvez que a culpa de tudo seja de Tony Gilroy não ser, por exemplo, John Frankenheimer, mas mesmo assim há Rachel Weisz, que vale meio filme. Edward Norton é um actor de excelência, mas aqui está completamente perdido (mais do que perdidos, contudo, estão Keach, Glenn…). A fita, onde tudo é espalhafato e espavento visual (ai o Alasca…), vale por algumas sequências bem coreografadas (a de Manila, por exemplo), já que do argumento é melhor nem falar. O pior, mesmo, é adivinharmos todos que virá aí o legado do legado…

Nos 100 anos de Tarzan

À falta do original em inglês, resta-me comemorar Homem-Macaco relendo de uma assentada os vários tomos da fabulosa «Terramarear» de antanho (às malvas o facto de estar em brasileiro...), que da Cinco de Outubro dos anos 30 rumaram às Penhas Douradas, e destas a Cascais, em finais de 70, para nem há 15 anos repousarem merecidamente ali em frente, devidamente encadernados a meia francesa de pele com cantos. Viva E.R. Burroughs!

sexta-feira, agosto 24, 2012

A Beleza. Por:

quinta-feira, agosto 23, 2012

Filmes em revista sumária #356

Curiosamente, o melhor de «Discover the Cabin in the Woods» (estreia do realizador Drew Goddard) está, não tanto na sua faceta decalcada dos primórdios de Sam Raimi e dos jovens que reféns de uma floresta vão sendo esquartejados por dá cá aquela palha (faceta mais do que banal, até…), mas muito mais pela sua dimensão «Twilight Zone»; que compõe a outra face da narrativa. Uma faceta orwelliana mas de contornos esotéricos, segundo a qual somos todos cobaias e fazemos apenas parte de um imenso puzzle, onde se joga o equilíbrio das forças; as das profundezas e as das alturas, e em que tudo o resto importa muito pouco. Nesse particular, a soltura de todos os demónios e mais alguns, abertas que foram as comportas daquela imensa matriz de medos e temores individuais (allô «The Cube»?), e à escala mundial, é de longe o melhor que o filme nos dá. Isso e aquele final, inglório e sem apelo nem agravo (será?). Dos actores, desses não vai rezar a História, mas é de ficar de olho no realizador…

quarta-feira, agosto 22, 2012

Filmes em revista sumária #355

Parece que Zhang Yimou se converteu em definitivo ao registo oficial e cerimonioso do regime chinês. Se assim for, é triste. Saudades dos filmes pelos quais se nos revelou. «As Flores da Guerra» peca por déjà vu, e o que não falta por aí são filmes americanos que, usando da mesma abordagem e da mesma temática, o remetem de caras para o baú dos filmes dispensáveis (basta lembrarmo-nos de «YangTsé em Chamas», por ex. Christian Bale está completamente perdido entre chinesas (mais concretamente entre jovens virgens e damas de bordel…) e às tantas perdemo-nos com ele. Um pastelão de filme (uma imensa patuscada?) e Yimou precisa urgentemente de recuperar o génio.

Filmes em revista sumária #354

Em abono da verdade, nunca é de esperar grande coisa de um filme assinado por Fred Schepisi, daí que não seja de estranhar e admitir, mesmo sem ler, que «The Eye of the Storm» seja um daqueles casos típicos de inépcia completa na transposição de um livro, aparentemente bem construído, para o grande écran. Os actores vão bem (Judy Davis acima de tudo e de todos…) e os ingredientes dos dramalhões familiares tão apetecíveis pela câmara, também. A música, diga-se de passagem, é insuportável, mas o pior, mesmo, é ver que o filme “está visto” ao fim de meia hora. É pena.

terça-feira, agosto 21, 2012

Filmes em revista sumária #353

Batman virou artista de kung-fu (de preferência em cenas rodadas tão rapidamente que nem damos conta de quem é quem e do que se passou entretanto…) e qualquer semelhança desta banalidade filmada por Christopher Nolan (allô, realizador de «Memento» e de «Insomnia»?) com as aventuras que muito prezo do herói de Bob Kane é pura coincidência. As personagens não têm interesse e os artefactos viraram produtos de fancaria pós-moderna. Aos não fanáticos da saga protagonizada por Bale (e como se arrisca a cair em desuso…) apenas restará rever a correr a única adaptação cinematográfica do super-herói que se aceita até hoje, mau grado Michael Keaton, a do primeiro de Tim Burton. Este «The Dark Knight Rises», onde Gotham parece sei lá o quê, vale, imagine-se, ainda assim, pela Catwoman de Anne Hathaway (apesar de não ter nem uma unha da sensualidade felina da homónima protagonizada pela Pfeiffer…). Tudo o resto é mau demais, fantochada satírica aos tempos actuais, inclusive, e o vilão, esse tal de Bane, é mesmo inclassificável de tão patético. Fica no ar mais um episódio que há-de vir, imagino que com submarinos nucleares, sondas espaciais e mais risadas em compacto. É pena, se bem que, também, pior do que este é quase impossível.

Obituário: Tony Scott (1944-2012)

De todos os seus filmes, o primeiro deles é o meu favorito, talvez mesmo o único de que gosto verdadeiramente: «The Hunger». Talvez por ser aquele em que mais prometeu e aquele que mais se parece com os do seu irmão Ridley, não só pela sua estética publicitária de cores e filtros vários como pela fascinante dimensão fantástica, elemento que nunca mais visitaria. O cinema de acção, na sua vertente mais espalhafatosa, claro, perdeu uma das suas peças fundamentais. R.I.P.

segunda-feira, agosto 20, 2012

Journey into Fear

Espionagem. Com e de Welles, entre Cotten e Dolores del Rio. A preto e branco.

E que bem revisto ele foi na semana passada.

Filmes em revista sumária #352

«Red Lights» é talvez o filme mais estúpido em exibição em Lisboa e a realização de Rodrigo Cortés é toda ela um tratado de como bem desperdiçar três actores como De Niro, Sigourney Weaver ou, mesmo, Cillian Murphy. Só mesmo um viciado em cinema poderá ter pachorra para aturar semelhante filme até ao fim. Quase que não tinha...

sábado, agosto 11, 2012

Os meus olímpicos (17)

Os meus olímpicos (16)

Os meus olímpicos (15)

Os meus olímpicos (14)

Os meus olímpicos (13)

sexta-feira, agosto 10, 2012

Os meus olímpicos (12)

Coincidência? A verificar.

quinta-feira, agosto 09, 2012

Os meus olímpicos (11)

Os meus olímpicos (10)

quarta-feira, agosto 08, 2012

Os meus olímpicos (9)

segunda-feira, agosto 06, 2012

Os meus olímpicos (8)

Os meus olímpicos (7)

domingo, agosto 05, 2012

Os meus olímpicos (6)

Viva Marilyn, sempre!

Marilyn Monroe

(1.6.1926-5.8.1962)

sábado, agosto 04, 2012

Os meus olímpicos (5)

sexta-feira, agosto 03, 2012

Os meus olímpicos (4)

quinta-feira, agosto 02, 2012

Os meus olímpicos (3)

God put you in my path and I aim to cure you of your wicked ways

Em «Black Snake Moan». Talvez o mais estúpido de todos os papéis de Christina Ricci. Deu outro dia. Pena.

quarta-feira, agosto 01, 2012

Os meus olímpicos (2)