sexta-feira, novembro 30, 2012
quinta-feira, novembro 29, 2012
I had to hate you; because from the very first moment, I had to love you.
Imortais: Veidt e Sjöström. Ambos gigantes. Mesmo não sendo este um dos grandes papéis de Conrad, nem este um dos maiores de Sjöstrom. Mas são q.b. para uma ida hoje à Cinemateca, às 15h30. E não esquecer nem Massey nem Annabella... muito menos James Wong Howe. Quem me dera.
quarta-feira, novembro 28, 2012
Filmes em revista sumária #371
Dada a proliferação de “prequelas” e sequelas que por aí vão estreando, e os que não o são estão repletos de espalhafato visual, gosto duvidoso e outros tantos lugares-comuns; cada vez é mais difícil fazer bom cinema de terror. «Sinister» cai, surpreendentemente, fora de tudo isto, i.e., é um bom filme de terror. Scott Derrickson, o seu realizador, revisita dois temas clássicos do género - o “papão” que há dentro de nós e a casa assombrada – mas fá-lo sempre de uma forma original. No modo de apurar o clímax. Na relação som-imagem. No desenrolar e entrelaçar das histórias. Há um visível bom gosto no tratamento da fotografia e nas soluções visuais para manter o interesse do espectador. Tal como na banda sonora, que faz jus ao título do filme. Ethan Hawke é um actor que passou ao lado de uma outra carreira e ficam deste filme duas imagens para a posteridade dentro do género: o snapshot anos 60 dos corpos balançando no tronco da árvore, e as aparições furtivas de Bagul nos vários locais dos crimes.
segunda-feira, novembro 26, 2012
domingo, novembro 25, 2012
Obituário: Larry Hagman (1931-2012)
sexta-feira, novembro 23, 2012
What would I say to a hamburger? Boy. I'd take Mr. Hamburger by the hand and say, "Pal, I haven't seen you for a long, long time."
quarta-feira, novembro 21, 2012
terça-feira, novembro 20, 2012
Filmes em revista sumária #370
Grande história esta, a de «As Palavras», compondo uma história dentro de outra história, e estoutra dentro de outra ainda, no fundo, no fundo uma e só uma. Lembra aqueles engenhos-brinquedos que se vão desatarraxando do grande até ao mais pequenino, onde por fim está o brinde, não poucas vezes, inevitável. O assombroso final deste inspirado filme de Brian Klugman e Lee Sternthal é mesmo isso e há cenas notáveis, como sejam os encontros entre Bradley Cooper e Jeremy Irons, e as tiradas de Quaid. Já pela passagem parisiense paira algum teor “corny”. Mas filme que não pensar não merece ser filme, antes fita. Este foi uma bela surpresa.
sexta-feira, novembro 16, 2012
quinta-feira, novembro 15, 2012
Filmes em revista sumária #369
«Conviction» (quem se terá lembrado de ‘A Advogada’?) pouco ou nada acrescentará aos filmes e telefilmes sobre casos de (in)justiça que resultam em más condenações, etc., etc. e filmes a partir de casos verídicos é que há mais por aí. Simplesmente, aqui está tudo feito com tanta entrega, independência e seriedade que ninguém dará por mal entregue tempo e dinheiro, mesmo que o filme esteja a anos-luz dos de Capra, por exemplo. Os actores, esses são de primeira água, com realce para a já olvidada Juliette Lewis (que desperdício de carreira…) e a semi-olvidada Minie Driver.
terça-feira, novembro 13, 2012
Filmes em revista sumária #368
Que dizer de «Looper»? Bom, que é uma lufada de ar fresco no filme policial de ficção científica. Uma lufada de ar fresco não tanto porque se viaja no tempo (disso já Verne tratou em tratado) mas porque não é todos os dias que se procede a esse regresso pela máquina do tempo não com o objectivo específico de matar futuros criminosos (a ideia de eles caírem das nuvens, amarrados e encapuzados é brilhante!) mas a … si próprio, hipótese verificável quando um desses executores deixou de ser útil à sociedade. O futuro é passível de se emendar na origem, e o futuro génio do crime, o terrífico “rain maker”, está inevitavelmente na forja no presente, naquele refinamento perverso e dual de Danny, de «Shining». Não será um filme brilhante mas é bom com distinção. Há vários e bons duelos à “cowboy”, a acção é à moda dos 70, tem um argumento mais do que à prova de bala, Willis está igual a si próprio e Joseph Gordon-Levitt, cada vez mais refinado. E o final, esse, é digno de loop.
segunda-feira, novembro 12, 2012
Filmes em revista sumária #367
Com «Argo», Affleck volta a provar que é muito melhor realizador do que actor: sabe contar e filmar uma história, imprimir ritmo e emoção ao que se vai vendo e, no presente, desencantar um episódio histórico tempo demais arquivado longe dos olhos da opinião pública. Jimmy Carter agradece e faz-se Justiça, mesmo sabendo que a má imagem de Carter no caso dos reféns não foi tanto este episódio da embaixada canadiana, de contornos tão rocambolescos quanto hollywoodescos mas sim a Operação «Eagle Claw», onde aviões e helicópteros norte-americanos terão sucumbido de forma intempestiva, dizia-se à época que por uma imprevista praga de gafanhotos… O filme é bom, sóbrio e é uma revisitação fidedigna aos idos de 70.