sexta-feira, junho 29, 2012

«A Subida do Calvário»

Em exibição em Lisboa. Presente!

Apesar de ter que engolir um sapo, em memória do 'meu' Alvalade. Ossos do 'ofício'.

quinta-feira, junho 28, 2012

Filmes em revista sumária #346

Vê-se em «Prometheus», claramente, que a ficção-científica é o território onde Ridley Scott tem mais à-vontade, melhor dito, o lado fantasista da sci-fi é onde o realizador de «Alien» dá mais largas ao seu comprovadíssimo bom gosto e ao grau sofisticado da sua imaginação: o cuidado evidente no design, no equilíbrio imagem-espaços-música (veja-se a cena junto a The Old Man of Storr, na Ilha de Skye, a lembrar a alvorada do «2001» de Kubrick…). Que disso não restem dúvidas.

Dúvidas há, e há muitas, em saber por que carga de água Scott não deixou «Alien» em paz?! Ou seja, «Prometheus» prometeu muito mas cumpriu apenas os mínimos. Como é possível um argumento assim, por demais trapalhão? E os apartes existenciais que só aborrecem, de tão primários? E há coisas inconcebíveis, como sejam a péssima caracterização da personagem representada (?) por Guy Pearce, e variadas pontas soltas (o que foi que bebeu o primeiro engineer do pré-genérico inicial, para que depois o seu (nosso) DNA desabasse? E a tirânica personagem representada pela sempre bela Charlize Theron, sempre era humana e filha do empresário maquiavélico, ou o seu ar marcial era apenas para nos fazer crer o evidente: há humanos piores que robots?).

Claro que mesmo assim há cenas notáveis, talvez a melhor mesmo seja a da auto-I.V.G. (não violou nenhuma legislação em vigor?!) de Noomi Rapace (pobre aprendiz de Sigourney Weaver…), quando destrói o terrível embrião, que afinal não chega a ser destruído e no final ainda tem tempo para se fundir ao pobre do engineer que ainda restava, para assim dar à luz o filão de aliens que já conhecemos e que os cofres de Scott e demais produtores agradecem, pois então.

No meio de tudo isto, a personagem mais conseguida em «Prometheus» é a do andróide David (elogio ao astronauta da obra imortal de Kubrick, por contraponto à do implacável computador HAL?), e neste particular vão cinco estrelas para Michael Fassbender, cuja carreira continua a subir. Melhor cena aquela onde vai encestando bolas à medida que vai rodando de bicicleta.

Sendo assim o filão vai continuar a dar, mas «Alien» só há um, o de 1979 e mais nenhum, mesmo que Ash, o robot representado então pelo fabuloso Ian Holm tenha agora em David um homólogo à altura.

E ao mesmo tempo, na dos séniores:

Rosita Quintana dá corpo e alma a «Susana, demonio y carne» (1951),

da fase mexicana do genial Buñuel.

Amanhã, na Cinemateca Júnior:

«O Livro da Selva» (1967)

segunda-feira, junho 25, 2012

There is an explanation for this, you know.

«Alien» (1979)

Filmes em revista sumária #345

Enquanto desbobina, «Salmon Fishing in the Yemen» garante ao espectador hora e meia bem passada, por entre uma daquelas histórias de amor que de impossíveis viram possíveis com pós de perlimpimpim. Protagonizado por uma parelha de fotogénicos e simpáticos actores (embora raramente Emily Blunt e Ewan McGregor façam faísca…), mas onde a “má da fita” Kristin Scott-Thomas consegue a personagem mais … bem conseguida; os cenários são igualmente belos (ai, aquela natureza escocesa!) e a música a condizer. Compõem o resto, uma fotografia impecável e algumas boas intenções de geopolítica que acabam por murchar ao primeiro salmão… É tudo muito bonito e simpático, mas, simplesmente, nada fica mal a fita acaba de desbobinar, não fosse ela da autoria de Lasse Hallström. Mas, verdade seja dita, trata-se de um filme que não faz mal a ninguém…

sexta-feira, junho 22, 2012

Filmes em revista sumária #344

«Take Shelter» é um filme belíssimo, uma parábola de contornos oníricos rodada na América profunda (território preferido do realizador Jeff Nichols), em que o protagonista central é um homem em permanente angústia, perdido entre a ameaça de uma demência que receia ter herdado e a premonição de um cataclisma de dimensões diluvianas que lhe poderá ceifar a família, que lhe é tudo, e que ninguém mais pressente que não ele. Que avance quem nunca precisou de um “abrigo”! No fim, não haverá mesmo nada a fazer, nada, aliás, que o Velho Testamento não anunciasse. Michael Shannon é um actor extraordinário, um rosto que não tem paralelo no cinema actual. E bela analogia com «The Birds», de Hitch.

terça-feira, junho 19, 2012

Filmes em revista sumária #343

À originalidade criativa da narrativa e dos fulgurantes diálogos “wrote by” DeLillo de «Cosmopolis», a que a câmara e os fantasmas de Cronenberg dão o toque artístico esperado, paulatinamente se sobrepõe um certo fastio não tanto pela repetição dos episódios mas pelo “cliché” anti-capitalista e tão oportunamente nihilista quanto oportunista. Os actores vão bem, e vê-se que Robert Pattinson vale mais do que o pálido e insinuante vampiro a que nos habituou. A cena mais ousada é protagonizada por Binoche e o momento Cronenberg – que os há sempre – é a do êxtase aquando do exame à próstata.

Has Anybody Seen Sam Lowry?


«Brazil» (1985)

segunda-feira, junho 18, 2012

Поздравляю с, Sharapova!



Por Roland Garros 2012.

sábado, junho 16, 2012

Looking for aurora borealis

Sky, sir? It's amazing. I wish you could see it! I wish I could describe it to you like I'm seeing it!

(Local Hero)

sexta-feira, junho 15, 2012

Looking forward Braveheart



It's all for nothing if you don't have freedom.

quinta-feira, junho 14, 2012

Looking forward Deborah Kerr


(The Black of Narcissus)

quarta-feira, junho 13, 2012

Looking forward Connery

(007 Goldfinger)

terça-feira, junho 12, 2012

Looking forward Conan Doyle

Bring on your mastodons! Bring on your mammoths!

(The Lost World)

segunda-feira, junho 11, 2012

Looking forward R.L.Stevenson

I could see by the look of defeat about you that you were one of the amateurs.

(The Master of Ballantrae)

domingo, junho 10, 2012

Looking forward Walter Scott

I love you - and I must not feel it - yet Ivanhoe I love you, with all the longing in this lonely world.

(Ivanhoe)

sábado, junho 09, 2012

Looking forward Brigadoon

It's the hardest thing in the world to give everything. Though it's usually the only way to get everything.

sexta-feira, junho 08, 2012

Looking forward Mary of Scotland

War! Is that all you men know?

quinta-feira, junho 07, 2012

Looking forward Macbeth

Macbeth! Be bold,bloody,and resolute; laugh to scorn the power of man; for none of woman born shall harm Macbeth.

sexta-feira, junho 01, 2012

Será que vou somar «Prometeu» aos meus Ridley Scott?

«Legend»

«Blade Runner»

«Alien»

«The Duellists»

Estes são os "meus" Ridley Scott, dispostos meramente por ordem cronológica, do mais recente ao mais antigo. Quatro Filmes. O resto têm sido filmes e fitas, infelizmente. E «Prometeu», promete muito e cumpre pouco? A ver.