quarta-feira, julho 19, 2006

«Edison»

Não, não se trata de nenhuma biografia filmada do velhinho Thomas Alva, génio de mil invenções, mas sim de uma cidade do futuro próximo (e em muitos casos, já presente!), capital da promiscuidade entre poderes (mas que deixa de fora, de forma risível, o quarto, personificado num impoluto Freeman), esquadrões da morte, novas tecnologias, lavagem de dinheiro, etc. No meio da promiscuidade há uns maus e uns bons, e tudo é desmascarado por um imberbe candidato a jornalista, que escapa ileso a um série de ameaças, armadilhas e metralha ... só mesmo em filmes, diriam, e bem.

O filme, surpreendentemente, vê-se bem, apesar de pancadaria desmesurada e apesar do tema ser mais que visto e revisto, desde que há cinema. É que um punhado de bons actores pode fazer muito por um filme, mesmo que em papéis secundários: Morgan Freeman, Kevin Spacey e John Heard. A realização não destoa, apesar da confusão que deve ter sido esta produção a meias, americana, canadiana e ... búlgara; havendo mesmo alguns momentos bem conseguidos, sendo o melhor aquela cena amalucada em que um cool Freeman dança livremente ao som de Donovan (?).

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