Uma dura lição de vida
Ele há boas acções que nem lembram ao diabo, e a amizade é uma coisa linda, mas (como diz um dos homens objecto de ajuste de contas) ... A história não podia ser mais própria do cinema contemplativo, mas ao mesmo tempo provocador e violento, de Kim Ki-duk. Depois do interessantíssimo «Ferro 3», o coreano volta a insistir, com «Samaria» na terra de desolação que para ele é a sua Seul, onde, por detrás da beleza que são os bosques orientais no Outono, há adolescentes que não hesitam em vender o corpo como forma de viajarem até à Europa, até às histórias que os pais lhe contam. Depois, o drama acontece e a amiga mais-que-tudo resolve salvar a alma da amiga, e o drama vai-se acentuando até que o seu pai lhe dá uma lição de vida, nesse momento sublime que é ver-se a protagonista a aprender a guiar, nas bermas de um riacho, por entre poças e lama: está apta para o mundo. Um filme bem ao jeito do seu realizador, cujo c.v. não deslustra.
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