Fui direitinho para a cama
Ao vermos o fabuloso genérico de «Lady in the Water» imediatamente nos apercebemos da excelência de Shyamalan enquanto contador de histórias. O mote é-nos dado por uma série de desenhos infantis que falam de homens e seres aquáticos, que precisam de conviver mas que se esqueceram de o fazer, com o evoluir dos tempos. E precisam uns dos outros para se completarem, para se salvarem, uns e outros, dos seus traumas e dos seus pesadelos. E é disso, em última instância, que o filme trata: de uma história de embalar, do fantástico, que gira à volta de uma ondina que vem salvar um homem do seu passado, ao mesmo tempo que busca salvação, pelo homem, das garras de seres maléficos que a atormentam desde o seu outro mundo.
Shyamalan filma como poucos e e dirige os actores como ainda menos o fazem (Paul Giamatti está mesmo insuperável, na sua personagem prisioneira do passado, e ao mesmo tempo à espera de um click para se libertar) e os argumentos dos seus filmes costumam ser do mais imaginativo que há, o que se confirma plenamente neste filme, em que todas as personagens parecem estar ali por uma razão, e não para marcar presença; e onde o ambiente tem sempre uma carga misteriosa e fascinante. Uma charada a que mesmo o espectador menos atento não fica indiferente, apesar desta vez não haver o habitual «twist» no final, mas antes aquele que se aguardava pelo desenrolar dos acontecimentos.
Uma palavra final para a menina de Ron Howard (e como vão longe os tempos dos Waltons!), Bryce Dallas Howard, está soberba no papel da "narf" das profundezas daquela piscina de condomínio, e tem um fácies difícil de ignorar, e uma fragilidade e serenidade tais, que a tornam numa escolha total e compreensivelmente acertada, na mouche
Shyamalan filma como poucos e e dirige os actores como ainda menos o fazem (Paul Giamatti está mesmo insuperável, na sua personagem prisioneira do passado, e ao mesmo tempo à espera de um click para se libertar) e os argumentos dos seus filmes costumam ser do mais imaginativo que há, o que se confirma plenamente neste filme, em que todas as personagens parecem estar ali por uma razão, e não para marcar presença; e onde o ambiente tem sempre uma carga misteriosa e fascinante. Uma charada a que mesmo o espectador menos atento não fica indiferente, apesar desta vez não haver o habitual «twist» no final, mas antes aquele que se aguardava pelo desenrolar dos acontecimentos.
Uma palavra final para a menina de Ron Howard (e como vão longe os tempos dos Waltons!), Bryce Dallas Howard, está soberba no papel da "narf" das profundezas daquela piscina de condomínio, e tem um fácies difícil de ignorar, e uma fragilidade e serenidade tais, que a tornam numa escolha total e compreensivelmente acertada, na mouche
2 Comentários:
Foste lembrar-me os Waltons, que série do caraças!
até que enfim uma crítica positiva. era o que esperava para ver o filme.
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