quarta-feira, janeiro 03, 2007

How can you trust a man who wears both a belt and suspenders? The man can't even trust his own pants.


Regresso aos westerns, ao meu preferido de todos, «Once Upon a Time in the West», neste dia em que farias 98 anos!, sabendo que também este era o teu. Nunca Cardinale esteve melhor, nem Fonda, tampouco, encarnando Frank, esse matador implacável que apenas cai ao som de uma harmónica. O filme é verdadeiramente notável, ultrapassando o estatuto de mero western spaghetti. E é-o desde a música de Morricone ao guardas-pó amarelos omnipresentes em quase todo o filme. A eleger uma sequência, teriam que ser três: a longa espera e o duelo na estação ferroviária; a matança da família como se fosse tiro às perdizes; e a do duelo ao sol, final, memorável. Um beijinho, grande.

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Já estava a estranhar a sua ausência amigo Paulo... e mantenha essa "caneta" bem afiada!

JA

11:15 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Westerns fazem parte do imaginário de qualquer pessoa que seja apaixonada por cinema. Quando dirigido por alguém com o talento de Sergio Leone, então, tudo fica muito mais fácil. Na época em que assisti Era uma vez no Oeste, fui vê-lo porque meu primo disse que Claudia Cardinale era, para ele, a mulher mais bonita da história do cinema (um exagero adolescente!). Acontece que o filme era muito mais do que Claudia. O filme era o retrato de um país se construindo diante de nossos olhos. Uma das maiores pérolas do cinema norte-americano de todos os tempos. Abraços do crítico da caverna.

Blog alternativo:
http://claque-te.blogspot.com

2:45 da manhã  

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