terça-feira, maio 22, 2007

Enquanto isso,

Saramago descrevia a procissão de Corpo de Deus, de forma nada sibilina mas mui espaventosa. E Scarlatti (o filho) compunha com Bartolomeu de Gusmão um duo tão provável de encontrar na corte d'O Magnânimo, quanto obrigatório na escrita daquele, neste grande momento poético:

«A amargura é o olhar dos videntes, senhor Domenico Scarlatti, Um dia se há-de pôr isso em música, senhor padre Bartolomeu de Gusmão

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