sexta-feira, novembro 02, 2007

Filmes em revista sumária # 66


«O Escafandro e a Borboleta» é, provavelmente, o melhor filme em exibição em Lisboa, mas também é o que mais se arrisca a passar despercebido do público, que não o amantíssimo e fidelíssimo do cinema francês. Trata-se de um daqueles filmes quase impossíveis de realizar por um norte-americano, sendo que Schnabel até é americano... Trata-se, também, de um filme sobre a língua francesa. Um filme fabuloso, com interpretações de sonho (Mathieu Amalric é já um caso sério do novo cinema francês), do primeiro ao último fotograma.

Realce para o humor negro, de elevada finesse ... não é preciso ter-se um acidente vascular cerebral para se viver como se dentro de um escafandro, nem para deambular pelo imaginário como se se fosse uma borboleta. Além do mais, é o filme imprescindível de Dia de Finados. Cinema com "C", com a fotografia de Kaminski em grande plano (literalmente) e uma banda sonora de busca obrigatória pela Amazon francesa, s'il vous plait.

1 Comentários:

Blogger Carlos Pereira disse...

Um grande pedaço de vida.

12:38 da tarde  

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial