quarta-feira, fevereiro 20, 2008

De regresso aos russos … emigrados


Na cabeceira, «Fogo Pálido», de Nabokov, do qual se afirma (do livro):

«Fogo pálido (1962) é considerado o livro mais engenhoso e complexo de Vladimir Nabokov. Publicado depois de Lolita (1955), quando o autor já era conhecido mundialmente, o romance - originalmente escrito em Inglês - tem estrutura de trama policial. Seu tema, porém, contrapõe-se ao tom detetivesco da narrativa: trata-se da análise de "Fogo pálido", um poema de 999 linhas escrito pelo personagem John Francis Shade pouco antes de morrer. O poema, magistralmente traduzido em rima e métrica, é a primeira parte do romance. A segunda transforma poesia em ficção: são os comentários sobre o poema formulados por um amigo de Shade, Charles Kinbote, o delirante narrador do romance. Kinbote incentivara Shade a escrever "Fogo pálido", que fala da vida de seu autor e da lendária terra de Zembla. Charles analisa textos da obra e, de forma mirabolante, relaciona o texto a ele próprio - Charles, rei de Zembla. Humor irreverente e espírito crítico (inspirado na experiência do próprio Nabokov como professor nos Estados Unidos) combinam-se nessa paródia da literatura de suspense, uma parábola magistral sobre a tarefa da imaginação na crítica literária

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