Obituário: Charlton Heston (1924-2008)
Meu ícone da adolescência, recordo dele personagens bigger than life, em filmes que nunca esquecerei, a maior parte deles em reprise, claro está: «Ben-Hur» (num Tivoli lotado), «El Cid» (num Mundial ainda sala única), «Os 10 Mandamentos» (no Berna), «Touch of Evil» (no pequeno écran, sob a batuta de APVasconcelos, no inolvidável Cine-Clube), etc., etc., mais estreias que me marcaram, como «Soylent Green» (no saudoso Apolo 70) ou «Terramoto» (num Tivoli em sensurround).
Podia estar aqui a desbobinar filmes e mais filmes, que nunca mais acabava. Deixo só uma recordação frustrante: pela mão de minha Avó materna, tentei a sorte no Condes, para ver «A Lei do Ódio», que era «Não aconselhável a menores de 18 anos». Fiquei à porta e tivemos que rumar para outro cinema, para outro filme (que aquelas tardes de 4ª Feira eram religiosamente cinéfilas!). Nunca esqueci o ultraje. Anos mais tarde, vi o filme em televisão: bolas, só havia uma cena em que Heston levava uma balázio de Coburn e sangrava a rodos, vendo-se o sangue. Que ijustiça!
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