Filmes em revista sumária # 96
O pior deste filme é mesmo tentar descobrir a fronteira entre a «charge» deliberada aos filmes puxa lágrima, de cariz mais ou menos novelesco de cordel, e o deliberado e extremado melodrama, tão ao gosto do cinema de bom gosto do novel e assombroso cineasta de mulheres, François Ozon, de seu nome.
Ou seja, enquanto sátira inteligente às adaptações, mais ou menos feéricas dos livrinhos de Barbara Cárter & Cia., «Angel» aguenta-se bem durante hora e meia. Mas, quando, aparentemente, o filme se toma a sério, a coisa descamba e nem mesmo o requinte da produção, dos interiores, do guarda-roupa, da recriação de época, e do registo do actores, faz com que o enfado persista. Um filme bonito mas piroso.
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