Nota prévia: «Quantum of Solace» não é um filme de James Bond, mas sim um filme de acção e aventuras, musculado e eficaz, ao jeito do «Ultimato Bourne». E nesse capítulo trata-se de um excelente momento de cinema, feito entretenimento, em que não importa tanto a verosimilhança ou a sensatez do argumento, este feito única e exclusivamente para dar alguma sustentação de base a umas quantas excelentes sequências da mais pura filigrana técnica; mas antes levar até ao espectador 2h de perseguições alucinantes (algumas delas soberbas, como a da sequência inicial, em automóvel, ou aquela sobre os telhados de Siena, a fazer lembrar filmes como «Os Incorruptíveis Contra a Droga»), em destinos turísticos mais ou menos de eleição. Daniel Craig e o realizador Marc Forster estão uns quantos furos acima do episódio anterior. Mas dizer que isto é 007 é abusivo, muito menos Fleming.