Graças ao Indie Lisboa'09 - e ao magnífico e resistente São Jorge - pude ver, antes de estreia, a última extravaganza de Ozon: o inesperado e polémico «Ricky», mais alegórico do que fantástico, diga-se, onde uma mãe e uma filha, até aí unha-e-carne e vivendo em monotonia sintonizada, se vêem abençoadas (e fez-se luz!) de um momento para o outro e como que por mão divina, sob a forma de bébé alado (anjo da anunciação ... 'que ele tenha asas e voe', reza a certo ponto a personagem), com um marido (pai), e um mano que há-de-vir, esse já numa narrativa ortodoxa mas que nunca iremos conhecer.
Ozon mantém-se igual a si próprio, pese embora o coro de más-vindas que o filme tem tido por aí; i.e., mantém-se capaz de continuar a surpreender, com filmes aparentemente sem nexo, mas de forte personalidade, em relação aos quais ninguém fica indiferente. Será um filme difícil, q.b.
1 Comentários:
Vai ao meu blog :
Tens que te lembrar das 15 séries de TV que gostaste mais:)
BJs
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