Filmes em revista sumária # 213
O mínimo que se pode dizer de «My Son, My Son, What Have Ye Done» é que se trata de um filme bizarro; uma bizarria perfeitamente previsível, diga-se, também, que outra coisa não seria de esperar da união de Lynch com Herzog. Estamos perante um filme híbrido, sem garra, uma revisitação de «Eraserhead», totalmente falhada por Herzog que, comprovadamente, não consegue sair do espartilho lynchiano nem consegue tirar partido da excelência dramática e do virtuosismo expressivo dos rostos de Dafoe, Sevigny, Shannon e Dourif, de nada valendo, inclusive, o recurso recorrente à “sua” Mãe Natureza – aqui as montanhas do Perú. Um objecto estranho, bizarro, interessante q.b.
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