sexta-feira, agosto 26, 2011

Filmes em revista sumária # 285


A macacada está de volta, e, nos tempos que correm, um filão como este não deixa os seus créditos por mãos alheias, i.e., novidade: zero; mesmo que nos façam pensar o contrário e que “tudo” começou com uma luta mal sucedida contra uma das maleitas do nosso tempo, a doença de Alzheimer (curioso, contudo, como os momentos com o doente John Lithgow são os mais bem conseguidos…).

Não obstante, o filme cumpre bem a sua função de entretenimento estival, tendo nos efeitos especiais visuais o seu maior argumento, designadamente na “humanização” expressiva do chimpanzé Caesar e na sequência da ponte… Do santuário da floresta de sequóias à globalização do vírus e ao apocalipse nuclear do livro de Boule, essa é que custa a engolir.

Resumindo, valem mais os poucos minutos do plano de Charlton Heston espantado junto da Estátua da Liberdade do 1º de todos, do que 2h de «Rise of the Planet of the Apes. E falar-se na Alvorada, de «2001» é pura heresia.

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