Filmes em revista sumária #328
Cavalo por cavalo, história por história, prefiro as de Anna Sewell e a sua, nossa, Black Beauty, e como filme, o stallion piegas de Coppola, aqui de há umas décadas; dito isto, e seja como for, «Cavalo de Guerra» tem o seu encanto. Não tanto pela piroseira da maioria das suas cenas (de que os planos finais à «Gone with the Wind» ou a parte da menina francesa e do avozinho são a cereja em cima do bolo, por ex.), ou pela nítida má direcção de actores, muito menos pela enésima banda sonora em piloto-automático de John Williams, nem pela evidente decalcomania a vários filmes (os gags à Ford são por demais evidentes: o ganso bicando nos traseiros, o vôo do rapaz por cima do muro… mas também, as cenas de heroísmo, como a da carga de cavalaria ou aqueloutra em que a aldeia em pêso presencia o rapaz puxando pelo cavalo); mas porque é impossível resistir ao tandem cavalo-rapaz, tal como àquele countrysideem que decorre praticamente todo o filme, superiormente fotografado, por Janusz Kaminski, sobretudo na guerra de trincheiras, onde , aliás, há a melhor cena de todas: as tréguas para retirarem o arame farpado ao bom do Joey. Spielberg, por favor, volta para a sci-fi! Pergunta: que faz ali Emily Watson?
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