Filmes em revista sumária #383
Já se tinha percebido que Bigelow era a rainha (rei) actual do cinema de acção, mais ou menos ficcionado e que era perita na gestão de frissons, mais ou menos inventados, mas com «Zero Dark Thirty» consegue uma proeza digna de nota: cola o espectador ao écran do primeiro ao último momento, mesmo último; apesar de toda a gente saber de antemão do imenso spoiler que é saber-se como acabou a caça a Bin Laden. Convenhamos que isso só estaria ao alcance de muito poucos… Contudo, a sucessão algo trapalhona de acontecimentos na parte inicial do filme, tal como a duração deste quiçá excessiva, poderiam ter deitado tudo a perder, mas não deitaram. O filme passa, literalmente, a correr e na memória colectiva ficará para todo o sempre a sequência da operação militar noctívaga, do desfilar dos helicópteros pelo desfiladeiro a pedirem por «Valquíria», ao fabuloso e exterminador assalto ao bunker de Osama. Uma referência cinematográfica. E assim se fez História e se fez uma personagem (já nome de código?): Maya.
1 Comentários:
"«Zero Dark Thirty» consegue uma proeza digna de nota: cola o espectador ao *écran* do primeiro ao último momento, mesmo último; apesar de toda a gente saber de antemão do imenso *spoiler*que é saber-se como acabou a caça a Bin Laden. Convenhamos que isso só estaria ao alcance de muito poucos…"
Concordo completamente!
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