Em «
Arrival» (traduzido para «Primeiro Encontro»!), somos invadidos por 24
aliens gigantescos e tentaculares (os ditos cujos mais os respectivos urros são decalcomanias boazinhas do fabulosamente terrífico «
The Mist», de Darabont e Stephen King) em 12 naves em forma de bola de
rugby (seria um pouco demais se fossem monólitos negros…) que, pasme-se, só nos querem dar a descodificar a linguagem universal, um esperanto encriptado numa espécie de
kanjis em borrões de tinta-da-china, e que apenas um linguista superdotado e vidente poderá decifrar. Fazem-no, pasme-se, para que nós os recompensemos daqui por 3 mil anos, não se sabe do quê nem como, o que é só por si coisa “pouca”. A coisa é profunda, claro, mas fica longe do padrão universal dos filmes de ficção científica que chegam até nós anualmente, o que só abona em favor de Denis Villeneuve, o realizador, que a páginas tantas se perde numa dimensão de dispersão mallickiana, que se lhe desconhecia e dispensa. Amy Adams, como seria de esperar, vale a outra metade do filme mas tanto Jeremy Renner como Forest Whitaker andam perdidos e totalmente desaproveitados, ou seja, que fazem ali? Que venha o próximo Villeneuve mas com tirinhos, de preferência.
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