Los olvidados #12: Julien Duvivier (1896-1967)
Este francês é um dos realizadores mais esquecidos de tudo quanto é cinemateca, televisão ou cine-clube. Não sei porquê mas é isso que acontece. O certo é que é uma figura «incontornável», que apreendeu tudo quanto pôde de Feuillade e L'Herbier, génios do cinema mudo (e não só) francês. Dele escreveu Renoir nas suas memórias:: "Si j'étais un architecte et devais construire un monument du cinéma, je placerais une statue de Duvivier au-dessus de l'entrée. Ce grand technicien, ce rigoriste était un poète" ... e vamos acreditar, por uma vez, em Renoir... Para mim, que vi muito poucos dos seus mais de 60 filmes (de memória, só mesmo «Pépé le Moko» (1937) e os Don Camilo), tenho a dizer que o acho, acima de tudo, um criador de atmosferas. E atmosferas envolvendo o profano e o sagrado, os mitos e as lendas, o fantástico e o exótico. Em tom de crítica, sobretudo, uma vezes mais subliminar do que outras, mas sempre crítica. Morreu num estúpido (e não são todos?) acidente de automóvel. No fundo, no fundo, sempre esteve com o cinema mudo.
Etiquetas: los olvidados
2 Comentários:
Curiosamente, dos filmes do "Don Camilo" só me lembrava do Fernandel (não confundir com a adaptação peripatética protagonizada por Terence Hill!Não tem mesmo NADA a ver).
Obrigado pela lembrança/lição :)
Saudações cinéfilas!
Sim, mas o Duvivier é o realizador de alguns deles, com o Fernandel e o Pepone.
Abr.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial