Brosnan a descolar-se de Bond
Pierce Brosnan é um bom actor e não pode virar remake de Roger Moore, ficando-se por papéis secundários e pela memorabilia do costume. Por isso, mais do que uma comédia negra amalucada, sobre um simpático assassino de empresários, em crise existencial, malcriadão, inoportuno mas terrivelmente certeiro (em todos os campos), este «The Matador» é um excelente indício do que Brosnan poderá fazer no pós-Bond ... mas de boas intenções está o inferno cheio, pelo que Brosnan terá que encontrar maneira de produzir algo mais do que auto-paródias, até porque parte do sucesso deste filme reside na boa parceria com Greg Kinnear e Hope Davies, e esse tipo de ajuda pode esgotar-se. De qualquer modo, trata-se de um bom divertimento, feito de acção sem pontos mortos, com um argumento simples e eficaz, tal qual a montagem e a banda sonora.
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