Harrison Ford completamente à deriva
«Firewall» é mais um daqueles inconsequentes sub-produtos que Hollywood produz à razão de 1.000 exemplares / mês, produtos sofríveis e estafados para entretenimento pipoqueiro, aqui e ali apimentados por chamariz de vedeta e muita acção bonzão/vilão. No caso vertente, o enredo até começa bem, mas depois vai caindo a pique, imitando, e à medida que o objecto do sequestro e roubo, o dinheiro (que mais poderia ser?), vira virtual, totalmente virtual (alguém consegue fazer explicar aos americanos que essa coisa das transferências para contas offshore, em operações rebuscadas, com muito enter e download já estão mais vistas que revistas?), onde nem mesmo a vedeta (há muito que Harrison Ford anda pelas ruas da amargura) ou o vilão (no caso, vilão de pacotilha) conseguem sobrepôr-se à banalidade de uma história, mal amanhada e, pior, mal realizada. Salvam-se os minutos (poucos) em que vemos Alan Arkin e Robert Forster.
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