terça-feira, maio 23, 2006

«No limiar da verdade». Importa-se de repetir?

Era uma vez uma rapariga americana que gostava de escrever romances de crime e mistério, e que se vê metida numa trama que deles tem em abundância, mas que não passa de literatura do mais light possível. Parece que essa rapariga tem andado por fora do circuito principal das fitas e filmes, pelo que resolveu apostar de novo nos fantasmas, só que desta vez em vez do barro que lhe deu fama, é a escrita inspirada pelos ares londrinos e britânicos, onde até Gales e a Cornualha viram Escócia e arredores maravilhosos de Iverness, só para inglês ver. Aliado a isto tudo há um argumento composto de cambalhotas e piruetas acrobáticas, as mais variadas, raiando a provocação ao espectador mais imberbe e/ou incauto, tal o grau de previsibilidade da coisa. No cômputo geral ficam duas certezas, já antes anunciadas, aliás: Demi Moore fica bem de boné, e os faróis são das coisas mais fascinantes que há. Ah, é verdade, a meia-luz do título original é tudo menos no limiar da verdade.

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