Este é maluquice a mais
Autêntica história da carochinha este «Asylum», traduzido em português pela «Casa da Loucura», ou, se se preferir, autêntica história da machadinha que se abate sobre uma família inglesa, que vai viver para um manicómio (um daqueles imensos manicómios ingleses, autênticos condomínios privados rodeados de floresta), porque o chefe de família é nomeado seu super-intendente, e vê nessa nomeação uma natural ascensão na carreira. O problema está no que se passa depois: a mulher é seduzida por um dos internados, assassino da antiga mulher; o filho afoga-se, a mãe vira maluca e mata-se, depois de ter ficado noiva do médico que trata o maluco e que inveja o marido dela; o qual (este último) depois vai para médico da província. Enfim, uma autêntica tragédia grega, em três actos, mas que faz rir do princípio ao fim, tal a inversomilhança de tudo aquilo. O maluco, esse fica na mesma, tal como o médico invejoso, que fica com o cargo do pobre invejado.
Esta fitosa, parece que baseada num livro conhecido - suspeita-se que versão inglesa dos mega-sucessos das Rebelo Pinto cá do burgo, tentando colar-se ao inimitável D.H.Lawrence, certamente -, é de uma pobreza confrangedora em termos de consistência das personagens e do próprio argumento (?), descambando desde cedo em algo de muito ridículo. Natasha Richardson vale sempre a ida ao cinema, embora desta vez a coisa seja mesmo má. Ian McKellen, esse toma conta de tudo desde o primeiro minuto, e só é pena que o filme não tenha outro gabarito para ele poder desenvolver as suas imensas capacidades enquanto actor.
Esta fitosa, parece que baseada num livro conhecido - suspeita-se que versão inglesa dos mega-sucessos das Rebelo Pinto cá do burgo, tentando colar-se ao inimitável D.H.Lawrence, certamente -, é de uma pobreza confrangedora em termos de consistência das personagens e do próprio argumento (?), descambando desde cedo em algo de muito ridículo. Natasha Richardson vale sempre a ida ao cinema, embora desta vez a coisa seja mesmo má. Ian McKellen, esse toma conta de tudo desde o primeiro minuto, e só é pena que o filme não tenha outro gabarito para ele poder desenvolver as suas imensas capacidades enquanto actor.
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