Filmes em revista sumária # 22
«Borat, Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan» é a maior pedrada no charco do cinema politicamente correcto de que há registo na minha memória. De uma assentada, Sacha Baron Cohen (de ascendência judaica, portanto), escalpeliza e arrasa com os preconceitos rácicos, sexuais e demais. Comprova o paradoxo da sociedade norte-americana, que de tão permeável e polida, é ainda mais bárbara do que a Cazaqui (e nem sequer é subliminar essa perversidade em Borat). Compreendo a reacção anti-Borat pelos excessos verbais e físicos, obscenos e primariamente mentecaptos, que não são para o comum dos estômagos. Não a compreendo se pretende definir Borat como «não cinema», e exemplo da morte anunciada da 7ª Arte, já que isso daria «pano para mangas», já que exemplos de colagens de sketches do modelo televisivo é coisa que não falta por aí, pasme-se, desde os primórdios da TV. Por sua vez, lembremo-nos que um écran negro com narração off foi já considerado como cinema de fino quilate ... coisa que colide com a própria de cinema como cenas animadas ou em movimento!
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