terça-feira, fevereiro 26, 2008

Filmes em revista sumária # 83


«Michael Clayton» pouco difere dos filmes que Hollywood produz, mais coisa menos coisa, todos os anos e a partir dos livrinhos de Grisham & Cia, cheios de teorias da conspiração, empresas e advogados do diabo, subornos, assassínios, tudo bem batido em shaker de ocasião. Mesmo assim, e por força de um punhado de excelentes representações (Clooney, Wilkinson – e que saudades tenho eu das suas personagens que ele interpreta no universo de Dickens! -, Tilda e Pollack), de algumas não menos excelentes personagens, plenas de claustrofobia profissional, diga-se, e à força também (porque não dizê-lo?) da pró-actividade narrativa do realizador de «Bourne» e da fotografia gélida dos gabinetes (e fora deles), este filme está um pouco acima da média desse tipo de filme, apesar de haver alguns solavancos a nível de enredo e um final feliz para ingénuo consumir.

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