quarta-feira, setembro 10, 2008

Filmes em revista sumária # 109


Duas coisas são claras ao fim dos primeiros cinco minutos de «WALL.E» e confirmam-se no final da obra de Andrew Stanton: a Pixar tornou-se claramente um ramo Disney, para o bem (orçamento, circuito major, etc.) e para o mal (carga choramingas, traço convencional, etc.), e a colagem deste filme a E.T. e a «2001-Odisseia no Espaço» é omnipresente e tão evidente que aborrece. Mas, como é impossível não gostar do aparelhómetro obcecado com a limpeza urbana, há que ver WALL-E, e entender, por uma vez por todas, que, mau grado os exageros ‘verdes’ da mensagem do filme, um cenário como o que nos é apresentado é realmente uma possibilidade assaz perigosa.

Em termos de animação, mesmo digital, não se trata de nenhum filme prodigioso, tecnicamente falando, como é óbvio e como outros tais que fizeram famosa a antiga casa-mãe, mas a verdade é que o filme tem uma carga humanista e uma história de amor, mesmo, simples, e arrebatadoras que fazem dele ‘a’ referência da animação de 2008, apesar de algum desnorteio ao fim de meia-hora.

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