quarta-feira, novembro 12, 2008

Fantástico 'Carrossel Siciliano'


aqui pedira deculpas a Ariosto pelo facto de o fazer ultrapassar pelo livro de viagens de Durrell, por causa das saudades que tenho da Sicília. Terminada a leitura, afinal trata-se de muito mais que literatura de viagens:

Trata-se antes de uma fascinante incursão pela civilização helénica, que nos dá vontade de procurar, ávida e metodicamente (vai um passeio peripatético?), pelos impulsos de Empédocles (haverá algum livrinho por aí?), sem nunca perder de vista a Roma de Plínio (idem), e um piscar de olhos aos normandos de Cefalú ou Monreale. Agrigento, Siracusa, Segesta, Selinute e Piazza Armerina são as estrelas deste livro.

Mas onde o livro mais cativa é no verdadeiro ensaio à volta da árvore da oliveira, dessa árvore-musa e deusa ateniense, que à robustez física ao sol e à secura alia o carácter sagrado que a Academia lhe concedeu, e bem, por tudo quanto nos dá e representa, desde a sua raíz em granada ao fruto profícuo. Sublime.

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