Filmes em revista sumária # 153
“A Última Casa à Esquerda” é uma nova versão de um filme 72 de Wes Craven, cuja presença, aliás, enquanto “farol”, é por demais evidente, mas sem a genuinidade deste, passe a redundância. Ou seja, o filme está muito bem feitinho em termos visuais, com algumas soluções bem apanhadas (que aliás se vão tornando vulgares, tal a profusão com que vão sendo aplicadas aos thrillers e filmes de terror que vão sendo feitos aqui e ali), vide os planos semi-estáticos, quase poéticos; os choques de automóvel em grande plano; os elementos da Natureza a turvarem a imagem; etc.
Contudo, o filme é, regra geral, muito mal interpretado (há mesmo cenas em que alguns deles parecem estar a rir do que estão a fazer), e não fora o tom gore dos últimos 10’, seria um imenso bocejo da enésima alhada em que adolescentes tontos se metem sem necessidade.
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