Filmes em revista sumária # 164
O cinema francês no seu melhor, embora o filme seja um pouco comprido, a história a certo ponto deixe de ter interesse, e as personagens se atrapalharem umas às outras. O que vale é que esse hiato é curto, e para o fim Desplechin volta a agarrar sentimentalmente o espectador, não o deixando fugir deste intensíssimo dramático intra-familiar que, além do mais, nos permite ver e ouvir actores em estado de graça, a começar pelo patriarca Jean-Paul Roussillon, e, claro, Mathieu Amalric, esse prodígio de permanente alucinação. Um «Conto de Natal» mais longe de Dickens do que de Buñuel ou de Allen, mas sem o bom gosto de Resnais.
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