Filmes em revista sumária # 172
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimITcjaYNzoMw4WcFeErzxyZWZumCWsO84HxzkUfA7MbcfSttz9dGtuk57vN272lJx9sNF0e-cyseN0ZHewxiVf_Z7ClcA8EienZBC_39GbsUMWgsyjw0ZHfdM0KLrGHbTK0j6rQ/s320/cheri01.jpg)
Colette havia de gostar de «Chéri». E está quase tudo dito. O filme corresponde inteiramente ao legado da autora d’ A Gata. A sua Neuilly lá está, bem como a Normandia (mesmo que não Yport…), mais a sua Belle Époque e as suas personagens fúteis, perdidas nos meandros da sedução e nos magníficos e insinuantes diálogos, sempre com o seu quê de moral da história.
Stephen Frears não é nenhum Ophuls mas tem bom gosto (veja-se os décors e o guarda-roupa, por ex.) e competência q.b. para transpor tudo isso para a tela sem macular a fonte, ainda por cima contando com a sua reconhecida arte para dirigir actores, e com um sempre inspiradíssimo Christopher Hampton como argumentista. Um filme belo, com uma Pfeiffer também ela imaculada, com véu ou sem ele.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial