Filmes em revista sumária # 189
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdAQr8_UU8tIH68oahvAYslVDmEWiDtOAwMqM-V115ymtp2uEYP17IUlLH-STkgOHOehJ4W5FtYWiaLh8z4GVm77mro1_v9eHChQbUNx3adUav9b7piVHspRBO1Hna4ZWUf6xTbg/s400/theroad.jpg)
«A Estrada» é talvez o filme mais pessimista dos últimos anos feito sobre a condição humana e a malvadez intrínseca que faz do ser humano o predador de um planeta chamado Terra (e dos outros que hão-de vir), de todos os animais à sua volta e, claro, de si próprio. É nos momentos maus que se vê a dimensão do Homem e aí a história de sobrevivência de pai e filho e a interpretação de Viggo Mortensen são de facto exemplares. Nunca se chega a perceber muito bem o porquê daquelas convulsões da crusta terrestre que são a causa de semelhante apocalipse, e nem isso talvez interesse, mas percebe-se muito bem que lá em “baixo” estejam de relações cortadas com o Homem. O filme tem um ambiente soturno, quase monocromático e por vezes mórbido, a que a música do “clássico” Nick Cave ajuda e de que maneira, e no fim de tudo não se sai dele bem disposto. Talvez resida aí a chave do real valor deste filme: mexe, e de que maneira, com o espectador.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial