Filmes em revista sumária # 186
É de facto muito triste assistir-se ao desperdício do talento de um gigante da interpretação como Daniel Day-Lewis, e ao esforço inglório, 100% inglório, de transpor para o séc. XXI um filme feito, primeiro, por um dos maiores e mais imaginativos realizadores de sempre (Fellini), segundo, numa época sem igual (pós-guerra). Isso e uma tremenda falta de jeito do realizador, Rob Marshall, em sequer dar um pouco de interesse ao filme, logo a começar pelos números musicais que, à excepção do protagonizado pela picante Kate Hudson (vê-se bem de quem é filha), se pautam por letras miseráveis e melodias sem melodia alguma. De uma escala de 0-10, e onde «8 ½» era 10, este «Nove» é zero. Vale pelas imagens turísticas de Itália, tiradas em alguns dos locais emblemáticos na vida e obra de Federico Fellini.
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