Filmes em revista sumária # 188
Regra geral, é difícil, extremamente difícil, criticar-se cada filme que estreia com a assinatura de Woody Allen. Regra geral, também, pelas melhores razões: o cinema do autor de «Annie Hall» é previsível e repetitivo: tem bom gosto, muito humor, auto-comiseração e crítica corrosiva. Tem diálogos acutilantes, disparados à velocidade do som e com um sentido de oportunidade espantoso. Regra geral acompanhados por actores em estado de graça (desta vez o “ónus” cabe a uma sublime Evan Rachel Wood, como ninfeta tão ingénua quanto parola), e, claro, quando não temos o próprio Woody a dialogar connosco, está alguém por ele (desta vez é Larry David – e quem é capaz de dizer que nada tem de Boris Yelnikoff?). Tudo acompanhado de jazz. E continua a ser um cinema tremendamente actual. Posto isto, há que dizer: «Whatever Works» não foge à regra.
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