segunda-feira, janeiro 16, 2012

Filmes em revista sumária #317


A América profunda e o fenómeno das seitas mais ou menos promíscuo-naturalistas, no caso alimentada pelo municiamento de raparigas imberbes, umas, perdidas entre a intolerância parental e as agruras da vida, outras; e liderada por um sado-masoquista de truz, portentosamente interpretado, diga-se, por um cada vez mais esquálido John Hawkes; é disto que trata
«Martha Marcy May Marlene», saído de Sundance, claro, e tremendamente actual … veja-se a história do tuga “Rei Ghob”.

O filme é violento q.b., não tanto pelo que mostra ou deixa ver, mas mais pelo que a personagem que dá nome ao filme nos consegue transmitir: a quase estreante Elizabeth Olsen é um palete de emoções, e é meio filme. O final só podia ser o que é: Martha tão cedo virá a saber se é Marcy ou Marlene, tampouco saberá distinguir o sonho da realidade, isto é, será atormentada para toda a vida por aquela assombração de Thoreau de pacotilha…

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