«Café Society» é um marco na carreira de Woody Allen porque é a 1ª vez que o autor de «Manhattan» filma em digital e, outra estreia, que tem como director de fotografia o portentoso Storaro. E de marcos estamos falados. Mas como estamos a falar de Woody e o que nele é mediano noutros seria apelidado de marco, que dizer dos diálogos pontiagudos? Do seu humor mais-que-negro? Da crítica corrosiva a vários desde logo aos próprios compatriotas? Do ritmo a que tudo roda e gira? Da meticulosa reconstituição de época (embora desta vez apenas tenha aprimorado naqueles fantásticos
décors de interiores no escritório do agente e nos exteriores da moradia
Art Déco da mítica Dolores Del Rio)? Da banda sonora imaculada? Da genialidade de toda a sua simplicidade? Kristen Stewart perde-se de amores entre o irritantérrimo Steve Carell e o insuportável Jesse Einsenberg e como o que conta são os dólares, grande novidade, o final é o que é. Até para o ano, Woody, e se possível com um melhor do que «Blue Jasmine» ou «Match Point». E
café society, era mesmo o quê? Não interessa, tens razão.
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