As Bonecas Russas de Klapisch
As celebérrimas Matrioskhas dão o mote ao novo filme de Cédric Klapisch, «Les Poupées Russes», sequela do aclamado «Residência Espanhola» (albergue, teria sido o termo certo mas, enfim, coisas dos tradutores) e percebe-se porquê, logo ao primeiro encontro amoroso de Xavier, e que este explica praticamente no fim.
O filme tem uma boa ideia original, uma imensa energia, um humor contagiante, diálogos vivíssimos, algumas belas fotos de São Petersburgo, Londres e Paris, e soluções técnicas imaginativas ( uso apropriado do ralenti, divisão do écran fazendo a ligação temporal entre cenas, etc.).
Só há um pequeno (grande) problema: «Les Poupées Russes» é um filme que quebra após a primeira 1/2 hora, e só na 1/2 final volta a ter chama, ritmo. Talvez a razão esteja em que cena onde não esteja o sotaque (do Surrey) da marota Kelly Reilly ...
De qualquer maneira, trata-se de um filme muito engraçado, com «happy end» e tudo. Romain Duris, como Xavier, está um senhor actor e de Kelly está tudo dito.
As melhores cenas são as dos encontros do terceiro grau entre o técnico de iluminação, William, e a bailarina, Natacha, seguidinhas por aqueles planos de profundidade, varanda-rua, entre Xavier e Martine (Tautou), e Xavier e Celia. E, claro, o murro que Xavier leva nas ventas, literalmente.
Voltando às verdadeiras Matrioskhas, nunca as tive, apenas as tive e ainda tenho sob a forma de barris de várias cores, em plástico dos anos 50, que se abriam a custo, uma a uma, até que chega a final, a minúscula, onde há um coelhinho encarnado impertigado, como dizendo et voilà!
O filme tem uma boa ideia original, uma imensa energia, um humor contagiante, diálogos vivíssimos, algumas belas fotos de São Petersburgo, Londres e Paris, e soluções técnicas imaginativas ( uso apropriado do ralenti, divisão do écran fazendo a ligação temporal entre cenas, etc.).
Só há um pequeno (grande) problema: «Les Poupées Russes» é um filme que quebra após a primeira 1/2 hora, e só na 1/2 final volta a ter chama, ritmo. Talvez a razão esteja em que cena onde não esteja o sotaque (do Surrey) da marota Kelly Reilly ...
De qualquer maneira, trata-se de um filme muito engraçado, com «happy end» e tudo. Romain Duris, como Xavier, está um senhor actor e de Kelly está tudo dito.
As melhores cenas são as dos encontros do terceiro grau entre o técnico de iluminação, William, e a bailarina, Natacha, seguidinhas por aqueles planos de profundidade, varanda-rua, entre Xavier e Martine (Tautou), e Xavier e Celia. E, claro, o murro que Xavier leva nas ventas, literalmente.
Voltando às verdadeiras Matrioskhas, nunca as tive, apenas as tive e ainda tenho sob a forma de barris de várias cores, em plástico dos anos 50, que se abriam a custo, uma a uma, até que chega a final, a minúscula, onde há um coelhinho encarnado impertigado, como dizendo et voilà!
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