Jodie Foster a quanto obrigas
Jodie Foster pertence àquele número restrito de actrizes (mais Kidman, Paltrow, Sevigny, Uma, Scarlett e poucas mais)de quem vejo quase tudo quanto delas estreia. Acho mesmo que é uma das melhores actrizes vivas. Acho-o desde «Alice Já Não Mora Aqui» , e continuo a achá-lo depois de «Flightplan». E isso torna-se mais evidente quanto se vê o quão desperdiçada é Jodie à medida que o filme descola, e quão pobre é este «Flightplan» sempre que a câmara não capta Jodie. Sem ela o que fica é muito pouco:
Um filme que começa bem, com as alucinações no Metro e no pátio nevado, e a música de James Horner a dar o mote; o mesmo no aeroporto e no «take off» , isto apesar dos lugares comuns (comentários dos passageiros, etc.) que já se vão fazendo sentir, aqui e acolá. A partir daí, o filme entra em piloto-automático - personagens estereotipadas, a criança desaparecida que ninguém viu, etc.- e só não entra em queda livre (altura em que se desvenda a risível e banalíssima trama policial - Wes Craven já nos fizera semelhante maldade em «Red Eye») porque Jodie ( e também Sean Bean) segura as pontas.
Enfim, um filme que distrai, q.b., e que não augura nada de excepcional a Robert Schwentke, seu realizador. A Jodie, espera-se que seja mais bem tratada por Spike Lee, em «Inside Man».
Um filme que começa bem, com as alucinações no Metro e no pátio nevado, e a música de James Horner a dar o mote; o mesmo no aeroporto e no «take off» , isto apesar dos lugares comuns (comentários dos passageiros, etc.) que já se vão fazendo sentir, aqui e acolá. A partir daí, o filme entra em piloto-automático - personagens estereotipadas, a criança desaparecida que ninguém viu, etc.- e só não entra em queda livre (altura em que se desvenda a risível e banalíssima trama policial - Wes Craven já nos fizera semelhante maldade em «Red Eye») porque Jodie ( e também Sean Bean) segura as pontas.
Enfim, um filme que distrai, q.b., e que não augura nada de excepcional a Robert Schwentke, seu realizador. A Jodie, espera-se que seja mais bem tratada por Spike Lee, em «Inside Man».
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