quinta-feira, novembro 10, 2005

E lá salta outro vício: Welles

Por causa deste artigo malandreco de PM, assinado no Diário de Notícias (a quem peço não se lembre de um dia vedar o acesso grátis aos conteúdos da edição electrónica), a propósito da estreia nacional (estreia hoje em Lisboa, nos King, mas terá uma sessão especial, no Domingo, comentada pelo próprio PM) do filme "Dom Quixote"(versão livre), compilado sobre os restos deixados pelo génio à posteridade, saltou-me de dentro outro dos meus vícios: Welles.

Não, não vou falar de charutos nem de espectáculos de magia, nem de touradas ou do fausto com que vivia, muito menos de como ele aniquilou, ou não, a carreira de Rita, nem da polémica à volta de muitas das suas posições ou atitudes públicas. Muito menos vou falar dos seus filmes, que venero e a que limpo o pó quase todas as semanas. Nem dos livrinhos ou demais crónicas de quem se acha melhor (ou pior) que Welles. Perante um génio assim, o melhor mesmo é deixá-lo por si próprio, à solta, completamente livre; é ouvi-lo, lê-lo, e, já agora, vê-lo. Aonde? Em "Othello", "Macbeth", "Citizen Kane", "The Stranger", "Confidential Report", "Touch of Evil", "Jane Eyre", "The Third Man". Mas também onde esteve mas não aparece: "The Magnificent Ambersons". E pronto, lá falei do que não queria falar.

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