Os maiores actores do mudo: Conrad Veidt (1893-1943)
Conrad Veidt é um marco do mudo e do sonoro, mas não podia deixar de o mencionar como sendo "mudo" já que ele compôs, antes do seu fabuloso papel, do não menos fabuloso "Under the Red Robe" (1937), de Sjöström (Veidt diria a propósito "In this film I am doing something I've wanted to do since I began acting twenty-five years ago. I've wanted to play a dashing, adventurous role, with fights and excitement. But I was not permitted to do those parts before. I was always in those very sinister parts. I love playing those villainous roles, too, of course. But those roles are mostly mental. But in Under the Red Robe, I fight with swords, I swim a river, and ride a horse. I am always fighting duels at the slightest provocation. I don't mind what risks I take. I tell you, I am enjoying myself immensely!") um punhado de personagens mudas imortais: Richard Armostrong ("Opium", 1919), Cesare ("Das Kabinett des Dr.Caligari", 1919), o Marajá de Bengala ("Túmulo Índio", 1921), Orlac ("As Mãos de Orlac", 1924 ) e Gwynplaine ("O Homem que Ri", 1928). Veidt nasceu na terra do Sans-Souci e foi o maior ícone do Expressionismo alemão; parecia ter saído de uma história de Poe, e tinha uma memória prodigiosa que lhe permitia estudar e decorar a sua personagem para o filme inteiro, e não para este ou aquele take. Mas também era um espirituoso, e um espiritualista assumido, talvez por força da sua educação protestante bastante enraizada. O teatro de Max Reinhardt descobriu-o e Paul Leni levou-o para a tela, e ainda bem para Murnau, Paul Czinner, Karl Grune, Joe May e muitos mais. Morreu no Riviera Country Club, em Los Angeles, enquanto jogava o 8º buraco do circuito de golfe.
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