Os maiores actores do mudo: Ramon Novarro (1899-1968)
Aliás Ramón Gil Samaniego, nascido em Durango, México, no seio de uma família emigrada espanhola, da classe média; foge de Villa e Zapata para L.A. em 1916, onde vive na pobreza, decidindo dar em dançarino, cantor (tinha uma boa voz) e pianista, até que o "Prisioneiro de Zenda" (1922), de Rex Ingram, o encontrou e "baptizou" (era para ser Navarro mas um erro dactilográfico assim o determinou) e com ele trabalhou ainda em "Scaramouche" (1923) e alguns outros. Estava encontrado um "Novo Valentino". Mas o seu nome ficará na história do mudo por incarnar Ben-Hur na assombrosa produção de Niblo (que só viria a ser estilhaçada pela de Wyler, muitos anos depois), e por contracenar com Norma Shearer na deliciosa comédia romântica "O Príncipe Estudante de Heidelberg", de mestre Lubitsch. Adaptaou-se facilmente ao sonoro, como se comprova vendo-o com Garbo, em "Mata-Hari" (1931) mas, sem que se saiba porquê, a sua carreira abrandou de ritmo e passou dos sucessos da MGM (onde chegara a ganhar cerca de 10.000 US$ por semana) a coisas insignificantes. Acaba os seus dias espancado em sua casa até à morte, em 1968, por dois prostitutos que julgavam encontrar imensa fortuna algures.
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