Os maiores actores do mudo: John Barrymore (1892-1942)
Chamavam-lhe "the great profile", a John Sidney Blyth; ao génio do palco e do écran, flho, pai e irmão de actores e figura central do clã Barrymore e que foi o primeiro americano a ser reconhecido em terras britânicas como actor shakespeareano (aliás, seria num Romeu e Julieta sonoro que viria a ser nomeado ao Óscar ... que nunca haveria de ganhar). Construiu, a par de Frederic March, um dos melhores "Dr. Jekyll and Mr. Hyde" (1920), e o terceiro (mas não melhor, esse é, na tela, o de Basil Rathbone) "Sherlock Holmes" (1922) de que há memória. Brilhou como um dandy, em "Beau Brummel" (1924). E, ao contrário de muitos outros, deu-se bem com o sonoro e até com o fulgor de Garbo, contracenando com ela num sublime "Grand Hotel" (1932), a partir da celebérrima novela de Vicky Baum. Contudo, viria a ser vítima de um mal comum a muitas outras estrelas: o álcool. Começou por se esquecer dos textos que tinha que memorizar, depois, o seu rosto e figura transformavam-se aos poucos e os filmes de impacto começaram a escassear. A carreira descia a pique por entre filmes de série-B. Morreu precocemente, aos 50 anos, vítima de pneumonia e cirrose. "A man is not old until regrets take the place of dreams", disse em certa ocasião.
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