Quando a verdade mente
É quase sempre um prazer ver-se um filme de Atom Egoyan, apesar dos seus filmes estrearem por cá quando calha, sem qualquer tipo de critério. Desta vez calhou-nos em sorte «Where the Truth Lies», que se pode traduzir por «Onde a Verdade Reside», mas também por «Onde a Verdade Mente», título muito mais apropriado já que mais enigmático, desafiante, sugestivo e motivador, como todo o filme que se preze como sendo deste egípcio-canadiano. Mesmo que desta vez o resultado final não seja o esperado.
De facto, do que se trata aqui é, de certa forma, uma colagem aos policiais de antanho, onde imediatamente nos salta à memória esse exercício fabuloso que é «Chinatown», de Polanski. O desenvolvimento do filme faz-se praticamente da mesma maneira: narrador, caso escabroso, investigação, esqueletos do baú, envolvimento entre personagens que não se deviam envolver, locais, culpado saído da cartola, etc. Contudo, Egoyan incute-lhe um traço à Lynch e conta com dois actores verdadeiramente notáveis: Kevin Bacon e Colin Firth, em duas composições brilhantes. E embrulha-nos tudo com um banda sonora verdadeiramente assombrosa. Mas chegará?
De facto, do que se trata aqui é, de certa forma, uma colagem aos policiais de antanho, onde imediatamente nos salta à memória esse exercício fabuloso que é «Chinatown», de Polanski. O desenvolvimento do filme faz-se praticamente da mesma maneira: narrador, caso escabroso, investigação, esqueletos do baú, envolvimento entre personagens que não se deviam envolver, locais, culpado saído da cartola, etc. Contudo, Egoyan incute-lhe um traço à Lynch e conta com dois actores verdadeiramente notáveis: Kevin Bacon e Colin Firth, em duas composições brilhantes. E embrulha-nos tudo com um banda sonora verdadeiramente assombrosa. Mas chegará?
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