Los olvidados #3: Jules Dassin (1911-)
O que tem graça no meio disto tudo é que o americanérrimo Julius virou Jules por culpa do senador McCarthy, via Dmytryk, e foi em França que conheceu a fogosa grega Mercouri, baptizou o filho de Joe (meloso e saudoso cantor dos anos 70) e viu crescer uma legião de fãs. Realista dos sete costados, e apesar ter começado pela comédia, ficou célebre por um punhado de policiais (film noir, como diriam os franceses) de encher o olho e colar-nos ao écran, de que os três principais e mais inolvidáveis são: «Du riffifi chez-les hommes» (1955), «Night and the City» (1950) e «The Naked City» (1948). Foi influenciado por Hitchcock, e diz-se que influenciou Kubrick, em pleno plateau (aqui deixo o meu «?» pois não creio que o mestre fosse influenciável!). Para mim, fica essa prodigiosa jornada de Widmark, fugindo por entre a noite e a cidade, até ao estertor final.
Etiquetas: los olvidados
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