Patrice Chéreau é, basicamente, «un emmerdeur»
E neste «Gabrielle», co-produção de forte cunho do canal ARTE, tem mais uma vez a oportunidade de o provar; de provar que nem com uma actriz prodigiosa como Huppert, nem com Conrad a servir-lhe de base de trabalho (se bem que só lá esteja a ideia central, nada mais), consegue fazer mais do que um pastelão.
Desta vez, o pastelão, mais ou menos à Oliveira, tem toques, aqui e acolá, de pretensiosismo decorativo (ver os momentos de pura filigrama filmada de «Gente de Dublin», de Huston, por ex.); vive sobretudo da prestação de Pascal Greggory, verdadeiramente trágico-cómico enquanto marido traído naquilo que tem de mais precioso, a sua colecção de bibelots. Há bela surpresas como a carta dactilografada no écran, e a música é bonita e só podia ser italiana. Mas é pouco, muito pouco.
Desta vez, o pastelão, mais ou menos à Oliveira, tem toques, aqui e acolá, de pretensiosismo decorativo (ver os momentos de pura filigrama filmada de «Gente de Dublin», de Huston, por ex.); vive sobretudo da prestação de Pascal Greggory, verdadeiramente trágico-cómico enquanto marido traído naquilo que tem de mais precioso, a sua colecção de bibelots. Há bela surpresas como a carta dactilografada no écran, e a música é bonita e só podia ser italiana. Mas é pouco, muito pouco.
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